Cego de guia e cego de consciência, qual é o mais Cego.
Moradora do Parque Ouro Verde, em Foz do Iguaçu, Salete Maria Marafom Tomaz, 51, venceu mais um desafio. A portadora de deficiência visual participou de forma simbólica da 2ª Meia Maratona das Cataratas do Iguaçu, realizada no domingo passado. “Foi tranqüilo. Queria mostrar que o deficiente pode tudo. E consegui”, afirmou.
O percurso tinha 21 quilômetros, nove deles na Rodovia das Cataratas e doze dentro do Parque Nacional do Iguaçu. A atleta percorreu justamente o trecho no interior da unidade de conservação para garantir uma maior segurança na sua estréia em corrida de rua. “Os cegos normalmente participam de provas em ginásio, mas resolvi participar da competição para mostrar que somos iguais aos videntes e também para quebrar preconceitos”, afirmou, feliz da vida por compartilhar o calor humano dos demais corredores e por encher os pulmões de ar puro durante as passadas.
Ao final do trajeto, Salete recebeu um forte abraço do atleta Ivo Lulo, 61 anos (foto). Depois transmitiu a emoção da experiência esportiva em meio a natureza ao chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro; e o secretário municipal de Turismo, Felipe Gonzalez. Ambos parabenizaram a coragem da esportista.
A participação de Salete foi possível graças ao apoio do ultramaratonista Robson Douglas da Conceição, velho conhecido das corridas no município. Ele atuou como corredor guia, orientando a colega através de um cordão amarrado ao dedo da mão de cada um. Sem parar
Natural de Ampére (Paraná), a dona de casa tem três filhos e três netos. Ela perdeu totalmente a visão aos 28 anos. A deficiência, entretanto, não a impediu de realizar seus sonhos. Entre as conquistas mais recentes é possível destacar a participação no projeto “Outros Olhares – A expressão fotográfica dos Cegos”.Isso mesmo. Ela tira fotos. Salete participou da oficina idealizada e organizada pela fotojornalista Áurea, e realizada pela Associação Guatá – Cultura em Movimento, em 2005 e 2006. CLIQUE AQUI para ver uma das fotografias produzidas por Salete disponíveis no site Guatá. Ela também joga bola há um ano e meio. É uma espécie de gol a gol na quadra de futsal do Ginásio Sebastião Flor, no centro de Foz do Iguaçu. As aulas são oferecidas pelo Projeto Superar, mantido pela Secretaria Municipal de Esportes. “Não deixo a peteca cair. Só falta mesmo um emprego”, completou a batalhadora.
Natural de Ampére (Paraná), a dona de casa tem três filhos e três netos. Ela perdeu totalmente a visão aos 28 anos. A deficiência, entretanto, não a impediu de realizar seus sonhos. Entre as conquistas mais recentes é possível destacar a participação no projeto “Outros Olhares – A expressão fotográfica dos Cegos”.Isso mesmo. Ela tira fotos. Salete participou da oficina idealizada e organizada pela fotojornalista Áurea, e realizada pela Associação Guatá – Cultura em Movimento, em 2005 e 2006. CLIQUE AQUI para ver uma das fotografias produzidas por Salete disponíveis no site Guatá. Ela também joga bola há um ano e meio. É uma espécie de gol a gol na quadra de futsal do Ginásio Sebastião Flor, no centro de Foz do Iguaçu. As aulas são oferecidas pelo Projeto Superar, mantido pela Secretaria Municipal de Esportes. “Não deixo a peteca cair. Só falta mesmo um emprego”, completou a batalhadora.
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