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quarta-feira, julho 27, 2011

Não sou Coronel mais vou ?

Manifestantes fazem protesto em frente ao Fórum João Mendes contra os crimes na ditadura. Foto: Marcos Alves



Coronel Ustra não comparece ao julgamento do processo em que é acusado de torturar e matar na ditadura

SÃO PAULO - O coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra não compareceu, nesta quarta-feira, ao julgamento do processo em que testemunhas o acusam de torturar e matar, em julho de 1971, o jornalista Luiz Eduardo Merlino. Na época, Ustra comandava o Departamento de Ordem Política e Social (Dops). Por conta de uma ação movida pela família do jornalista, uma audiência acontece nesta tarde no Fórum João Mendes, no centro da capital paulista.
Apenas um advogado de Ustra acompanha os depoimentos. Do lado de fora, cerca de 30 manifestantes protestam segurando cartazes contra a ditadura e fotos de desaparecidos políticos do período. O ex-secretário de Direitos Humanos da Presidência, Paulo Vannhuci, é uma das testemunhas de acusação. A imprensa foi proibida de acompanhar os depoimentos.
Pouco antes da sessão, a integrante da Comissão dos Familiares dos Mortos e Desaparecidos Políticos, Maria Amélia Teles, disse que a condenação de Ustra seria também uma "condenação política histórica e moral da Ditadura Militar". Maria Amélia, torturada durante o regime, também move uma ação contra o coronel.
Além de Vannuchi, também são testemunhas de acusação Laurindo Martins Junqueira, Leane Ferreira de Almeida, Otacílio Guimarães Cecchini, Joel Rufino dos Santos e Leonora Memiccuci de Oliveira.
A defesa arrolou no processo como testemunhas a favor de Ustra o presidente do Senado, José Sarney, e o ex-ministro Jarbas Passarinho. Por meio de assessoria, Sarney informou que não será testemunha de defesa do coronel reformado.

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