Dilma:
Programa Mais Médicos supera meta e beneficia 50 milhões de brasileiros
Ana
Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante
A
presidenta Dilma Rousseff disse hoje (30) que o Programa Mais Médicos superou a
meta de cobertura e beneficia, atualmente, 50 milhões de pessoas em todo o
país. O número inicial estipulado era chegar a 46 milhões de brasileiros.
Segundo ela, todos os pedidos de prefeitos por médicos para suas cidades foram
atendidos. O Mais Médicos está presente em 3.819 municípios. São 14.462 médicos
(brasileiros e estrangeiros) atuando em postos de saúde no Brasil.
Médicos
cubanos
Chegada
de profissionais cubanos para atuar no Programa Mais Médicos Arquivo/Agência
Brasil
Saiba
Mais
São
Paulo recebe mais de 1,2 mil profissionais do Mais Médicos
“O
Mais Médicos é uma das nossas ações que aumenta a capacidade de atendimento do
SUS [Sistema Único de Saúde]. Muitas cidades não tinham sequer um médico. A
pessoa que precisasse de atendimento tinha que se deslocar para outra cidade,
às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de carro, de ônibus
e até mesmo de barco, algumas iam a pé.”
No
programa semanal Café com a Presidenta, Dilma também comentou pesquisa do
Ministério da Saúde que aponta redução de 21% no número de encaminhamentos a hospitais
feitos por postos de saúde onde há atuação de profissionais do Mais Médicos.
“Quando
a gente trata o problema de saúde lá na base, lá no posto de saúde do bairro, a
gente trata as doenças no início. Assim, você consegue controlá-las e até
curá-las. E isso desafoga os hospitais e os serviços de urgência. Com o Mais
Médicos, conseguimos reduzir em 21% o número de encaminhamento aos hospitais.
Os centros mais especializados de saúde estão cada vez mais atendendo apenas os
casos mais graves.”
Dilma
também destacou que a oferta de vagas em cursos de medicina está aumentando. O
programa prevê a criação de 11,5 mil vagas em cursos de graduação de medicina
até 2017. Para residência médica, – quando um profissional se especializa em
determinada área da medicina, por exemplo, em pediatria, ortopedia, neurologia,
cardiologia ou pneumologia e ginecologia – serão criadas mais 12,4 mil vagas
até 2018. "Uma coisa importante é que a maior parte dessas vagas está
também sendo criada em cidades do interior. Essa é uma estratégia fundamental
para fixar os médicos na própria região onde são formados.
Isso faz parte do nosso esforço de
descentralizar a graduação e a especialização de médicos, que antes só se
formavam nos grandes centros urbanos, em especial nas regiões Sul e Sudeste.”