Saúde
incorpora fingolimode para tratamento da esclerose múltipla no SUS
Paula
Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
Portaria
do Ministério da Saúde publicada hoje (1º) no Diário Oficial da União incorpora o fingolimode no tratamento para
esclerose múltipla oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até então, a
rede pública oferecia apenas três medicamentos para a doença (betainterferonas,
glatirâmer e natalizumabe).
Saiba
Mais
Pacientes
com esclerose múltipla querem medicação oral na lista do SUS
O
fingolimode já tem a comercialização autorizada pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. Em maio, entidades que defendem pacientes com esclerose
múltipla cobraram do governo a incorporação do tratamento no rol de serviços
oferecidos pela rede pública.
Dados
da Associação dos Portadores de Esclerose Múltipla de Santa Maria e Região
mostram que, em todo o Brasil 1.600 pessoas recebem o fingolimode
judicialmente. O remédio custa R$ 6 mil por mês.
No
Brasil, mais de 35 mil pessoas têm esclerose múltipla. De acordo com a
associação, a maioria dos pacientes consegue levar uma vida normal, sem redução
da expectativa de vida, caso siga corretamente o tratamento.