POLÍCIA IDENTIFICA MULHER QUE
TERIA VENDIDO BEBÊ PELO WHATSAPP
A polícia conseguiu identificar
uma mulher suspeita de ter vendido uma criança com oito dias de nascida em
Caruaru. A compradora do bebê foi presa na última quarta-feira (9) na cidade de
Minaçu, no norte de Goiás. De acordo com a delegada regional de Caruaru,
Polyanne Farias, a polícia está a procura da suposta mãe biológica da criança.
Ela não disse a cidade exata onde a suspeita estaria para não atrapalhar as
investigações. Segundo a delegada, a Polícia Civil de Caruaru não instaurou
inquérito ainda porque não foi identificada a conduta criminal da mulher.
“Por enquanto o inquérito que
existe é na Polícia Civil de Goiás, porque lá ficou comprovada a conduta
criminal da mulher que comprou o bebê. Mas aqui em Caruaru só vamos instaurar
se comprovarmos a conduta criminal da suposta mãe”, afirmou Polyanne Farias. As
duas polícias, de Goiás e de Caruaru, trabalham em conjunto no caso. Os agentes
de Goiás prenderam Dian Carla Batista Gonçalves, de 29 anos, que teria comprado
o bebê por R4 2,5 mil. As negociações teriam sido feitas por meio do WhatsApp.
A mulher foi presa depois de
passar por uma unidade de saúde de Minaçu com a criança. O delegado responsável
pelo caso, Rhaniel de Almeida Pires, contou que a direção de um hospital da cidade,
a 400 km de Brasília, informou aos policiais civis locais que ela estava na
unidade médica para fazer exames de rotina no bebê. No entanto, enfermeiros
perceberam que ela não aparentava ser mãe de uma criança com menos de um mês de
vida.
Após a denúncia, Dian Carla fugiu
do hospital. Mais tarde, ela passou pela Secretaria Municipal da Saúde, atrás
de uma consulta para a criança. De novo, profissionais telefonaram à Polícia
Civil informando sobre Dian Carla. A suspeita foi localizada com o bebê minutos
depois.
Com ela, investigadores
encontraram diversos comprovantes de depósitos bancários. Ainda segundo o
delegado, a Polícia Civil investiga se o dinheiro foi transferido para a conta
da mãe biológica da criança durante a gestação. Por meio da interceptação de
mensagens de texto no aparelho celular de Dian Carla, agentes encontraram
conversas sobre negociações de vendas de mais um bebê. A criança foi
encaminhada para um abrigo.
Focoelho