Policial civil é preso no RN
suspeito de formação de milícia privada e tentativa de homicídio
A Delegacia de Polícia Civil de
Ceará-Mirim prendeu o agente de Polícia Civil do Rio Grande do Norte Rossini
Pinheiro dos Santos (50 anos), na tarde desta quarta-feira (09) em Natal. Ele
foi detido em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara
Criminal de Ceará-Mirim por ser suspeito pela prática dos crimes de peculato,
formação de milícia privada e tentativa de homicídio. O pedido de prisão foi
feito pela delegada titular da DP de Ceará-Mirim, Jamille Alvarenga.
A prisão do policial é
desdobramento da Operação “Tártaro”, deflagrada em 07 de agosto, que visava
desarticular e prender integrantes de uma empresa ilegal que realizava
segurança privada para moradores de Muriú. “Tal grupo realizava disparos com
armas de fogo e ameaçava moradores que não contratassem os serviços. Além
disto, como forma de retaliação o grupo realizava arrombamentos nas casas,
constituindo desta forma a prática de milícia privada”, relatou a delegada
Jamille Alvarenga.
No dia da Operação foram presos
os primos Paulo Júnior Gomes (30 anos) e Rafael Gomes da Silva (25 anos). Eles
foram detidos em cumprimento a mandados de prisão preventiva por serem apontados
como autores de uma tentativa de homicídio e participantes da milícia privada.
“A investigação feita por nós
revelou que policial civil exercia o papel de `dono da empresa´. Ele coordenava
os trabalhos do grupo, fornecia armamentos e gerenciava toda a logística. Paulo
Júnior figurava como testa de ferro e Rafael Gomes era o braço direito do
primo.
No dia da Operação, nós
apreendemos na casa de Paulo Júnior um colete balístico de propriedade da
Polícia Civil, além de dois revólveres calibre .38 e munições de diversos
calibres, inclusive munições de uso exclusivo da Polícia. Descobrimos que o
policial civil tinha repassado o colete para o Paulo Júnior. Para tentar
despistar a origem do colete, Rossini Pinheiro havia cortado todas as
identificações relativas à Polícia Civil”, detalhou a delegada Jamille
Alvarenga.
*Fonte: Assessoria / Degepol