Bancários em greve há 17 dias têm
nova rodada de negociações
Rio de Janeiro - Bancos do centro
do Rio fechados devido à greve dos bancários (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - Bancos do centro
do Rio estão fechados devido à greve dos bancários ânia Rêgo/Agencia Brasil
Representantes do Comando
Nacional dos Bancários e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que
representam os banqueiros, voltam à mesa de negociações hoje (22), às 14h,
depois de fracassada ontem (21) mais uma tentativa de acordo. Os bancários
estão em greve há 17 dias.
Os bancos elevaram o percentual
de reajuste de 7,5% para 8,75%. A categoria rejeitou porque o percentual está
abaixo do pleiteado (16%) e da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor, que é 9,88%, representando perda de 1,03%.
Os bancários querem a reposição
da inflação mais 5,6% de aumento real, piso salarial de R$ 3.299,66 e a
Participação em Lucro e Resultados (PLR) de três salários-base, com parcela
adicional fixa de R$ 7.246,82, entre outros itens como vales refeição e
alimentação no valor de R$ 788 e melhores condições de trabalho, com o fim das
metas individuais.
“Vamos manter a negociação pelo
terceiro dia consecutivo. Esperamos uma proposta condizente com os lucros
bilionários dos bancos”, disse ontem (21) Roberto Von der Osten, presidente da
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um
dos coordenadores do comando nacional.
De acordo com balanço divulgado pelo Sindicato
dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação atingiu ontem 12.638
locais, sendo 12.603 agências e 35 prédios administrativo