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quinta-feira, outubro 01, 2015

Policiais são condenados a 17 anos pela morte do prefeito e motorista de Grossos

Foto: Cezar Alves

Os policiais que participaram diretamente da operação desastrada que terminou com o fuzilamento do então prefeito Joao Dehon da Costa Neto, de 37 anos, o Dehon Caenga, como era mais conhecido, e o motorista Márcio Sander Martins da Prefeitura de Grossos, pegaram 17 anos e 4 meses de prisão cada um.
Além de matar o prefeito e o motorista, o contador da Prefeitura de Grossos, Magno Antônio Ferreira Monteiro, também ficou gravimente ferido. O processo transitou na Comarda de São Paulo do Pontengi e foi transferido para julgamento em Natal a pedido das partes. Concluído o julgamento, o processo retorna a origem.
Estão condenados:

João Maria Xavier Gonçalves
Newton Brasil de Araújo Junior
Railson Sérgio Dantas da Silva
José Wellington de Souza
João Feitosa Neto

O julgamento aconteceu no Fórum Municipal de Natal, Miguel Seabra Fagundes neste dia 30 de setembro, sob a presidência da juíza Eliana Marinho. Demorou 21 horas para o conselho de sentença formado por sete pessoas da sociedade ouvir depoimentos dos réus, testemunhas, a palavra do Ministério Público, dos advogados assistentes do Ministério Público e principalmente de defesa para decidir pela condenação.
A ação desastrada que terminou com a morte do prefeito Dehon Caenga, do motorista Marcio Sander e com outros dois auxiliares lesionados, aconteceu no início da noite do dia 23 de junho de 2005, quando o prefeito retornava de Natal, no início da área urbana de Santa Maria, em frente a um posto de combustível.
Os policiais civis estavam em dilência para prender o assaltante conhecido por Eduardo Chupeta que havia tomado uma camioneta de assalto em Natal com as características do veículo que viajavam de Natal para Grossos as quatro vítimas. Eles alegam que o motorista não parou e eles abriram fogo.
Além de condenados a prisão em regime fechado, os policiais também perderam a função pública. Dos 5, apenas José Wellington de Sousa não perdeu a função pública, porque já está aponsentado. O julgamento começou às 9h de quarta-feira, 30, e terminou às 5h da manhã desta quinta-feira, 1 de outubro.
Os policiais poderão recorrer em liberdade, considerando que aguardaram julgamento nesta condição.

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