Homem ateia fogo no próprio corpo na frente do Palácio do
Planalto
Identificado apenas pelas inicais J.M.G., homem ficou com
90% do corpo queimado e está em estado grave em hospital do DF
Um homem identificado pelas iniciais J.M.G. ateou fogo em
seu próprio corpo na manhã deste domingo (10) em frente ao Palácio do Planalto,
em Brasília. Não há informações ainda sobre a motivação do ato. O tenente
Amaral, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, disse ao Broadcast que o
homem estava sem documento e que testemunhas relataram que ele mesmo teria
colocado fogo em seu corpo.
Segundo o tenente afirmou ao iG, o homem usava uma bermuda
de tecido semelhante ao tactel ou nylon, que são materiais consumidos
rapidamente pelo fogo. Era branco e magro, vestia também uma camiseta, que
tirou antes de jogar combustível sobre o corpo.
De acordo com o tenente Amaral, havia poucas testemunhas no
local no momento do ocorrido e algumas relataram que o homem parecia sofrer de
problemas psicológicos, pois dizia coisas desconexas. Porém, os bombeiros não
sabem informar certamente sobre o que se tratava.
“Quando a equipe chegou, alguém tinha usado um extintor [de
incêndio] na vítima. Ela estava no chão e falava palavras desconexas sobre
religião”, informou o coronel Alan Alexandre Araújo, chefe da Comunicação
Social do Corpo de Bombeiros do DF.
O atendimento do Corpo de Bombeiros, de acordo com o
tenente, foi realizado entre 10h30 e 11 horas da manhã e durou cerca de 5
minutos.
Em seguida, o homem foi encaminhado para o Hospital Regional
da Asa Norte (Hran). De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal o
estado de saúde do homem é grave.
Segundo boletim médico do Hospital Regional da Asa Norte
(Hran), o paciente identificado apenas pelas iniciais J.M.G chegou ao
pronto-socorro com 90% da superfície corporal queimada.
"O paciente foi imediatamente atendido por equipe
médica e está internado na unidade de queimados do Hran. O estado de saúde de
J.M.G é grave", declarou a secretaria, por meio de nota.
Ele não portava nenhum tipo de documentação e se identificou
para a equipe de profissionais que o atendeu no hospital como morador de São
Leopoldo, no Rio Grande do Sul.
De acordo com a Secretaria de Saúde, J.M.G nasceu em 1976. O
órgão estadual não esclareceu porque não divulga a identidade do paciente.
Informou apenas que se trata de um procedimento regular do hospital.
Com informações do Estadão Conteúdo e Agência Brasil.