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domingo, abril 10, 2016

Homem ateia fogo no próprio corpo na frente do Palácio do Planalto

Identificado apenas pelas inicais J.M.G., homem ficou com 90% do corpo queimado e está em estado grave em hospital do DF

Um homem identificado pelas iniciais J.M.G. ateou fogo em seu próprio corpo na manhã deste domingo (10) em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília. Não há informações ainda sobre a motivação do ato. O tenente Amaral, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, disse ao Broadcast que o homem estava sem documento e que testemunhas relataram que ele mesmo teria colocado fogo em seu corpo.

Segundo o tenente afirmou ao iG, o homem usava uma bermuda de tecido semelhante ao tactel ou nylon, que são materiais consumidos rapidamente pelo fogo. Era branco e magro, vestia também uma camiseta, que tirou antes de jogar combustível sobre o corpo.

De acordo com o tenente Amaral, havia poucas testemunhas no local no momento do ocorrido e algumas relataram que o homem parecia sofrer de problemas psicológicos, pois dizia coisas desconexas. Porém, os bombeiros não sabem informar certamente sobre o que se tratava.

“Quando a equipe chegou, alguém tinha usado um extintor [de incêndio] na vítima. Ela estava no chão e falava palavras desconexas sobre religião”, informou o coronel Alan Alexandre Araújo, chefe da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros do DF.

O atendimento do Corpo de Bombeiros, de acordo com o tenente, foi realizado entre 10h30 e 11 horas da manhã e durou cerca de 5 minutos.

Em seguida, o homem foi encaminhado para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal o estado de saúde do homem é grave.

Segundo boletim médico do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o paciente identificado apenas pelas iniciais J.M.G chegou ao pronto-socorro com 90% da superfície corporal queimada.

"O paciente foi imediatamente atendido por equipe médica e está internado na unidade de queimados do Hran. O estado de saúde de J.M.G é grave", declarou a secretaria, por meio de nota.

Ele não portava nenhum tipo de documentação e se identificou para a equipe de profissionais que o atendeu no hospital como morador de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

De acordo com a Secretaria de Saúde, J.M.G nasceu em 1976. O órgão estadual não esclareceu porque não divulga a identidade do paciente. Informou apenas que se trata de um procedimento regular do hospital.


Com informações do Estadão Conteúdo e Agência Brasil.

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