Corpo de Sousense morto a tiros é liberado do IML, em
Goiânia/GO
O corpo do vendedor de cocos Damião Malvino, morto a tiros
após suposta disputa por ponto de comércio, foi liberado do Instituo Médico
Legal (IML) de Goiânia. De acordo com o irmão da vítima, o caminhoneiro
Francisco Malvino, de 42 anos, ele deve ser levado nesta segunda-feira (8) à
cidade de Sousa (PB).
O caminhoneiro disse ao G1 que o corpo deve ser enterrado na
terça-feira, na cidade onde ele e Damião nasceram. “O corpo foi liberado ontem,
mas só conseguimos voo para levá-lo hoje às 18h. É triste, levar de volta para
nossa terra um pai de família morto desta forma”, afirmou.
O crime aconteceu na noite do último sábado (6), após uma
briga entre quatro homens que comercializavam cocos na Avenida Olinda, no Setor
Novo Mundo, região sudeste da capital.
Segundo informações da Delegacia Estadual de Investigação de
Homicídios (DIH), além de Damião, também foi encontrado no local o corpo de
Louchaide Hugo Pereira, que não teve a idade revelada. Ele já teve o corpo
entregue à família, conforme Instituto Médico Legal (IML).
Disputa por ponto de venda de cocos terminou com dois mortos
O corpo de Damião deve seguir para Sousa nesta
segunda-feira, após escala em Juazeiro do Norte (CE). De acordo com o irmão da
vítima, ele morava em Goiânia há cerca de cinco anos. Francisco afirma que
ficouindignado com a maneira como o parente morreu, em Goiânia.
“Meu irmão estava trabalhando, passou o dia na correria e
veio um assassino, um monstro, não sei nem como chama quem tira a vida de um
pai de família”, disse ao G1.
Desavença
Sobrinho de Damião, João Malvino disse ao G1que o tio
mantinha contato constante com os parentes da cidade natal. "Ele sempre
ligava para saber como estavam meus avós, porque quem cuida deles é minha
mãe", contou.
Segundo João, o tio já tinha relatado aos familiares que
tinha enfrentado problemas por causa do comércio de cocos. "Na última vez
que ele ligou para cá, ele disse que tinha tido uma discussão com uma pessoa
que trabalhava no mesmo ramo dele por conta de vendas. Ele teve um atrito por
conta das vendas. Ele disse que um cara queria tomar o ponto dele, mas depois
apaziguou e falou que estava tudo bem", lembra.
* Murillo Velasco, do G1 GO/colaboração do G1 PB