Por não aceitar homossexualidade do filho, mãe admite ter
assassinado o adolescente
A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (11) uma mulher
suspeita de matar e queimar o corpo do próprio filho, em Cravinhos (SP). Ela
fez tudo com a ajuda do companheiro, que é padrasto da vítima. O casal
confessou o crime, ocorrido em 29 de dezembro, segundo a Folha de S. Paulo.
A mãe foi identificada como Tatiana Lozano Pereira, de 33
anos. Em depoimento à polícia, ainda segundo a Folha, ela enforcou o filho,
Itaberli Lozano, de 17 anos, e depois esfaqueou o menino no pescoço. O marido
dela, Alex Canteli Pereira, levou o corpo até um matagal, onde ateou fogo.
A mãe alegou que o adolescente usava drogas e tinha a
ameaçado de morte. Mas segundo informações do G1, o tio do jovem morto, Dario
Rosa, disse que Tatiana não aceitava que o filho fosse homossexual.
“A relação deles tinha eventuais brigas. Ele era um rapaz
que trabalhava, era educado, era um menino, mas estava na fase de trabalhador.
Meu sobrinho falou que a mãe dele brigava muito com ele e já não estava
contente na casa dele e por isso pegou as coisas dele e foi morar na minha
casa”, explica o tio, segundo o G1.
“A mãe dele não aceitava [a homossexualidade] e a gente já
desconfiava dela porque ela não quis prestar queixa. Eu acho que uma mãe tem
que cuidar do filho e não fazer o que ela fez”, completa Dario.
Sobre o depoimento da mãe do jovem à Polícia Civil, que
disse que o menino era usuário de drogas, o tio rebateu.
jairsampaio
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