Da Redação (Brasília) – No primeiro quadrimestre de 2011, a arrecadação líquida da previdência do setor urbano registrou um superávit de R$ 2,2 bilhões. Nos primeiros quatro meses do ano passado, foi computado um déficit de R$ 1,3 bilhão. Mesmo diante desse resultado positivo, a Previdência dos trabalhadores urbanos apresentou uma necessidade de financiamento de R$ 910,6 milhões. Ao apresentar o resultado do Regime Geral da Previdência Social de abril, o ministro Garibaldi Alves Filho explicou que o número negativo do mês passado deveu-se à concentração de pagamentos de precatórios.
A cada ano, a Previdência Social concentra a maior parte dos pagamentos de precatórios em um mês. Em 2010, essa quitação se deu em março. Agora, em abril. O passivo judicial urbano foi de R$ 2,5 bilhões. Esse número representa 1000% a mais do que a Previdência gastou com precatórios em fevereiro: R$ 221,1 milhões. A arrecadação líquida urbana de abril – R$ 18,1 bilhões – foi a segunda maior da história, excetuando os meses de dezembro (quando há impacto do 13º salário): só ficou atrás de novembro de 2010.
“A Previdência continua apresentando um resultado satisfatório desde o final do ano passado. Por causa do pagamento dos precatórios, não tivemos o resultado superavitário que estávamos obtendo na previdência urbana. É a previdência urbana que garante esse desafogo da situação previdenciária”, avaliou o ministro Garibaldi Filho, durante a apresentação do resultado de abril do Regime Geral de Previdência Social.
Fator Previdenciário – O ministro também informou que na próxima quinta-feira (26), às 10h30, vai se reunir com representantes de diversas entidades representativas dos aposentados e com as centrais sindicais para discutir alterações na Previdência Social, entre elas uma alternativa que permita acabar com o fator previdenciário.
Entre as entidades convidadas estão a Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Cobap), Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados, Pensionistas e Idosos da Central Única dos Trabalhadores (Sintapi/CUT), o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (SINDNAPI/Força) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
Garibaldi Alves Filho lembrou que já houve uma discussão preliminar, no Palácio do Planalto, entre o governo e os representantes dos aposentados. Nesse encontro de quinta-feira a pauta de reivindicações da categoria começará a ser debatida em profundidade.
Informações para a Imprensa
Roberto Homem
(61) 2021.5113
Ascom/MPS
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