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sexta-feira, setembro 30, 2011

OFICINAS VALORIZAM DIFERENTES FORMAS DE EDUCAÇÃO POPULAR -29/09/2011





Mesmo após quatro dias de intensos trabalhos e muito aprendizado o público que participa do 3º Encontro Nacional de Formação (Enafor), não perde a motivação. Hoje, (29), o dia foi reservado para oficinas pedagógicas diversificadas que vão desde a poesia e dança à metodologias participativas e o trabalho com temas transversais.
O casal de namorados, Nicole Nicoluzzi de Santa Catarina e Odimar Barea do Rio Grande do Sul, se conheceu durante uma das etapas dos cursos regionais e estão juntos desde 2009. Para Nicole, a luta pela reforma agrária é algo que ela leva para seu estado de forma mais fortificada. Já Odimar ressalta que a criatividade e as formas diferenciadas de trabalho como cirandas e mandalas não são comuns no sul. “Essa forma mais apaixonante de amor à terra que o pessoal do norte e do nordeste tem ficou marcado em mim”, diz Barea.
Agora, um ponto que o casal fez questão de enfatizar é que o amor pela luta sindical é algo que une todo o Brasil. Ambos participaram hoje da oficina de sistematização.
Outro casal que o movimento sindical uniu foi Sônia Maria Castelo Branco e Edvaldo Lopes de Jesus, do Amazonas. Para Sônia Maria, estar no Enafor era um sonho que acaba de se realizar. A dirigente foi contagiada pelo processo de formação através da amiga Janaína Santos, que integra a ‘rede de multiplicadores’. Conforme a dirigente relatou, todas as vezes que Janaína voltava dos cursos de formação da Contag repassava as informações à Sônia. “A cada relato eu ficava com mais vontade de participar e agora sou eu que vou fazer esse trabalho de repasse de informações”, conta.
As oficinas de hoje também trataram de temas transversais, e na avaliação do dirigente Manoel Simão Reinaldo Gomes, do Piauí, essa transversalidade foi fundamental para que o tema dos assalariados voltasse à pauta prioritária da Contag. A jovem capixaba Sidineia do Nascimento, única quilombola de seu município que ingressou no movimento sindical, destaca a forma como o Enafor trata da diversidade. “Orientações de gênero, raça e etnia também fazem parte do projeto pedagógico da escola e isso pra mim é muito importante”, avalia.
Ainda hoje a programação conta com um espaço reservado para tratar do intercâmbio de informações entre os países da América Latina, que fortalecem as diferentes formas de organização da classe trabalhadora e camponesa. E à noite os dirigentes vão participar do lançamento de publicações do próprio MSTTR.
Fonte: Suzana Campos - Agência Contag de Notícias

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