Da Redação (Brasília) - O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recuperou, entre janeiro e agosto deste ano, R$ 13,5 milhões referentes à devolução de valores pagos indevidamente após óbito de beneficiários. O montante foi devolvido por meio de cobrança administrativa às instituições financeiras que pagam os benefícios do instituto.
“É uma demonstração de que a Previdência Social, além de trabalhar no processo de identificação das fraudes, vem conseguindo reverter esses valores que foram pagos indevidamente, para que possam cumprir a verdadeira função”, destaca o presidente do INSS, Mauro Luciano Hauschild.
Para facilitar o atendimento ao segurado da Previdência Social e aprimorar o controle dos pagamentos pelas instituições financeiras, o INSS exige que os bancos renovem anualmente a senha daqueles que recebem pagamento de benefício, seja por cartão magnético, conta-corrente ou conta-poupança.
“Esse é um dos diversos mecanismos para evitar o pagamento indevido de benefícios. Mas também é importante ter sistemas mais ágeis, mais seguros, além de capacitar os servidores para que eles possam conhecer a legislação e como funcionam os sistemas”, ressalta Mauro Hauschild.
Segundo Hauschild, a Previdência Social também vem aperfeiçoando as relações com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal para combater fraudes. “Além disso, as possibilidades de monitoramento das operações realizadas por servidores e por terceiros são sempre acompanhadas para minimizar as chances de ocorrência de uma fraude ou de um pagamento indevido sem que a gente tenha uma rápida detecção dessa situação”, completa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine com responsabilidade sem usar o anonimato usando a Liberdade de Expressão assegurado pelo artigo 5º da Constituição Federal.
Liberdade de expressão é o direito de todo e qualquer indivíduo de manifestar seu pensamento, opinião, atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sem censura, como assegurado pelo artigo 5º da Constituição Federal.