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quinta-feira, fevereiro 02, 2012


Blog de Thaisa Galvão
Para PT, é hora de Henrique baixar o tom

1 de fevereiro de 2012 às 21:25 — Comente aqui

Mata e cura. Tem sido assim a relação do petismo-governismo com o deputado-líder Henrique Alves. Que andou falando demais e irritando o Planalto.

Para um petista…mas sem falar pela presidente Dilma Rousseff, Henrique ainda pode ter o apoio do PT para disputar a presidência da Câmara, mas para isso, terá que baixar a bola.

Sabe o que eu acho? Que a cúpula dá esse sinal apenasmente, como diria Odorico Paraguaçu, para dar um calaboca em Henrique. Quanto ao apoio…aí a história é outra e ainda requer um tempo…

 Tipo…vai depender da altura da bola do deputado potiguar.

Veja nota publicada agora à noite por Lauro Jardim, na coluna Radar da página online da Veja:

MOMENTO DE BAIXAR O TOM
Hora de baixar a bola?
Um integrante da cúpula petista na Câmara avalia o surto de Henrique Eduardo Alves no caso Dnocs como um fato isolado e argumenta que o PT irá manter o acordo de apoiar a candidatura de Alves para a sucessão de Marco Maia no ano que vem.
A avaliação é de que a troca de comando na Câmara é um assunto de governo, que vai além das brigas partidárias, e deve ser negociada com o Planalto. Nesse ponto, porém, o mesmo petista recomenda a Alves discrição daqui para frente:
-A gente sabe que essa estridência dele foi para dar satisfação aos amigos. Agora ele precisa baixar o tom para garantir o entendimento.
Por Lauro Jardim
Pela manhã, Lauro Jardim publicou notas pouco interessantes para o deputado-líder: anunciando a possibilidade do PSD entrar pra valer na disputa pela Presidência da Câmara.
PELA PRESIDÊNCIA
Henrique Eduardo Alves vai perder o sono quando descobrir que o PSD de Gilberto Kassab já começou a se articular para disputar a presidência da Câmara em 2013.
Para concretizar a estratégia, o líder do PSD, Guilherme Campos, trabalha por um casamento providencial com o PSB de Eduardo Campos. Uma reunião de início dos entendimentos está marcada para esta quarta-feira, entre Campos e a líder socialista Sandra Rosado. Veja o que diz o líder do PSD:
- O cenário da atual presidência, com o acordo entre PT e PMDB, foi modificado pelo surgimento do PSD. O tabuleiro da correlação de forças na Casa mudou é há uma possibilidade concreta de a nossa candidatura acontecer.
IMPASSE NA CÂMARA
A possibilidade de uma eventual candidatura do PSD à sucessão de Marco Maia coincide com a insatisfação do partido de Gilberto Kassab em relação ao atraso na liberação de espaços para o partido na Câmara. O Congresso retoma os trabalhos nesta quinta-feira e até agora Maia não conseguiu acomodar o PSD no espaço físico da Casa.
Segundo Guilherme Campos, o partido recebeu 66 dos 106 cargos a que tem direito pela correlação de forças, mas ainda aguarda uma resolução para um pepino ainda maior: a redistribuição das vagas nas comissões. Pela proporcionalidade, o PSD tem direito a presidir duas comissões (participar de todas) e indicar um cargo na mesa. Campos vai se reunir hoje com Maia para retomar as negociações.
Por Lauro Jardim

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