Após sessão especial elas serão homenageadas
A Comissão de Anistia (CA) do Ministério da Justiça realizará uma sessão especial de julgamento na sexta-feira (9), na Cinemateca, em São Paulo, apenas com mulheres. Serão apreciados sete processos de ex-presas e perseguidas políticas.
Brutalmente torturadas, entre elas há duas irmãs confundidas entre si, por terem os nomes parecidos: Maria Niedja e Maria Nadja de Oliveira. A primeira, aprovada em 1976 em terceiro lugar no concurso para professora na Universidade de São Paulo, não conseguiu tomar posse porque uma triagem ideológica acreditou que ela fosse a irmã Maria Nadja, integrante do movimento contrário à ditadura militar.
Também serão julgados os casos de: Maria Angélica Santos, que foi presa em 1974 quando estava grávida de quatro meses; Gilda Fioravanti da Silva, presa em 1970 e respondeu a inquérito policial militar até ser absolvida em 1972; Ida Schrage, professora e membro da Ação Popular; Hilda Alencar Gil, militante da POLOP, que passou a sofrer perseguição após o seu companheiro assinar uma matéria na revista O Cruzeiro sobre a prática do Comando de Caça aos Comunistas; e Darci Toshiko Miyaki, militante da ALN presa em 1971, que teve o mandado de prisão expedido só seis meses após a sua detenção.
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