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quarta-feira, março 14, 2012

Ética na administração Pública
A ética tem se colocado como uma peça fundamental para que o ser humano possa conviver de forma sensata em sociedade, dentro das condições direcionadas para o dever de agir conforme o bem comum entre os demais integrantes dessa sociedade.

 É preciso que haja uma concordância com os valores morais que se concentram na virtuosidade de que se preocupa com o bem estar entre diferentes parcelas da sociedade.

Mesmo tendo conhecimento de que a ética se apropria de valores morais considerados bons, no sentido de um conhecimento cientifico, o comportamento moral do homem em sociedade, admite a dificuldade de se imaginar a ética no mundo dos negócios.

Esse sentimento não deve fazer parte do mundo da administração em qualquer organização. Este estudo tem como objetivo discutir a questão da ética como instrumento de gestão de conduta nas organizações públicas, em especial nas Prefeituras Municipais.

O grande desafio atualmente sobre a questão da ética é a maneira como ela deve ser gerenciada pelas organizações, principalmente as do setor público, para que as divergências de interesse sejam menores. Baseia-se a argumentação na idéia de que tão somente com o desenrolar de uma ligação mútua entre as entidades públicas é que se pode conseguir sucesso num programa de gestão de ética em uma organização.

Sobre isso, estuda-se a gestão da ética nas instituições públicas como parte de uma estratégia de desenvolvimento da organização. Ética é a responsabilidade social. Na realidade, entende-se a ética, como a maneira de praticar uma hierarquia de preceitos morais, assim como o exercício da responsabilidade social que deve existir sempre sob todos os aspectos. Sobrevive como visão ampla diante das pressões da sociedade às quais os gestores são submetidos durante sua vida profissional.

Palavras-chave: gestão, ética, governo, moralidade, pública

O avanço vertiginoso da economia mundial aliada às novas tecnologias de comunicação vem contribuindo para a exclusão das fronteiras entre a sociedade e as organizações públicas, fato que exige posturas morais cada vez mais austeras na condição de conduzir suas atividades. Por sua vez, as mudanças estruturais ocorridas na Administração Pública, principalmente a partir dos anos 90, e o cenário econômico instalado a partir daquela época, praticamente exigiram a promoção da ética, da transparência e da honestidade como requisitos primordiais para assegurar a confiança das instituições públicas.

Dentro do contexto atual, a questão da ética passou a ser tratada formalmente pelas administrações, por meio de ações normativas e executivas. Este estudo pretende abordar de forma clara e simples a questão da ética e das condições necessárias para expulsar de vez os conflitos de interesses nas organizações públicas. Inicialmente será definido o que seria a burocratização institucional da ética, considerando que a burocratização da ética pelos canais oficiais, sozinha é incapaz de obter sucesso na paralisação de interesse próprios em detrimento de do cidadão.

Na administração municipal quando seu gestor age de acordo com a ética, sua atuação é vista sempre como um respeito ao próximo, seja ele contribuinte, eleitor ou simplesmente uma pessoa que vive a margem dos interesses governamentais, na obscuridade da vida social. A ética gera uma boa convivência dentro de qualquer instituição.

Tendo em vista, a administração pública, através dos seus gestores, ser considerada como a maior força para o bom andamento das instituições, considera-se o tema deste estudo como de profunda relevância, assim como relevante é a determinação dado ao pensamento de que é preciso a todo custo combater a falta de ética de administradores e funcionários públicos.

Se o administrador prima pela ética dificilmente seus preceitos morais vão ser questionados pelos comandados ou por quem dele se aproxima com a finalidade de um pedido de prestação de serviços, etc. Agindo sob o comando da moralidade e ética qualquer profissional da área de gestão não estará só contribuindo somente para si, mas para a instituição que administra e para a sociedade.

 Os problemas que se evidenciam neste estudo são os que compreendem a administração executiva do país. Busca-se então respostas para as perguntas:

 Como compreender que possam existir administradores sem a devida ética, dentro de organizações públicas?

 De que maneira o conceito de ética deve ser analisado partindo da concepção de que se trata de uma imposição aos gestores?

 Como estabelecer uma conduta ética dentro de uma empresa?

 De que maneira deve-se agir em busca de motivação para que se efetive ética diante da corrupção no Brasil?

 Como objetivo, o presente trabalho pretende analisar a questão da ética na Administração dos órgãos públicos, além de propor uma discussão sobre ética, baseando-se nas várias definições que antecedem o assunto e ao mesmo tempo, confrontar a definição do conceito de moral.

Buscou-se, como objetivos específicos:

 ü Definir a ética como uma necessidade dentro dos órgãos públicos e privados, entre todos os servidores;

 ü Analisar o comportamento ético dentro dos preceitos morais de cada servidor;

 ü Conceituar a ética como uma verdade absoluta nos relacionamentos sociais.

Justifica-se o tema desta monografia pelo fato de que na atualidade tem-se como normal a falta de ética dentro dos órgãos públicos, com raras exceções. Como justificativa foi considerado ainda o comportamento, independentemente de classe social, como necessidade para exemplo de gerações futuras.


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