24/05/2012 -
10h33
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Saúde prorrogou até 1º
de junho a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A imunização começou
no último dia 5 e estava prevista para terminar amanhã (25). Até a manhã de hoje
(24), 15,8 milhões de pessoas haviam sido vacinadas, o que representa apenas
52,4% do público-alvo.
A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de
pessoas com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e menores de 2 anos,
gestantes, trabalhadores de saúde e indígenas, totalizando 80% do
público-alvo.
A melhor adesão à campanha, no momento, é entre as
crianças, com um percentual de cobertura de 59,4% (quase 2,6 milhões). Na
sequência, aparece 1,3 milhão de trabalhadores de saúde (54,3%), mais de 10,7
milhões de idosos (52%), pouco mais de 1 milhão de gestantes (47,5%) e 586,6 mil
índios (40,4%).
A escolha dos chamados grupos prioritários é uma
recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). São priorizadas pessoas mais
suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. De acordo com o ministério,
ao vacinar os grupos prioritários, quebra-se a cadeia de transmissão do vírus
para a população em geral.
A pasta reforçou que a dose – oferecida
gratuitamente em 34 mil postos de saúde espalhados pelo país – é segura e
protege contra os três vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2011 –
inclusive o Influenza H1N1.
Segundo o ministério, estudos demonstram que a
vacinação contra a gripe pode reduzir entre 32% a 45% o número de internações
por pneumonias e entre 39% e 75% a mortalidade global. Entre os residentes em
lares de idosos, a imunização reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, e o
risco global de hospitalização e morte, de 50% a 68%, respectivamente.
Edição: Talita Cavalcante
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