Contag apoia regra da "escadinha", que manda reflorestar margens de rio de acordo com tamanho da propriedade
Economia Meio Ambiente Nacional Política
Carolina Gonçalves
Repórter da Agência
Repórter da Agência
Brasília - A inclusão do efeito “escadinha” na definição das áreas de
proteção permanente (APPs) que devem ser reflorestadas em margens de rios, uma
das mudanças feitas pela presidenta Dilma Rousseff no Código Florestal
Brasileiro, atendeu, em parte, à principal reivindicação dos pequenos
agricultores. Pelo novo texto, a faixa mínima de floresta que o produtor será
obrigado a recuperar vai depender do tamanho de cada propriedade rural.
Alberto Broch, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Agricultura (Contag), disse que era mesmo preciso criar uma regra mais branda
para a agricultura familiar. “As pequenas propriedades têm que ter [obrigação
de] recomposição [das matas nativas ao longo dos rios], mas tem que ser menor
que a das grandes [propriedades]. A decisão do governo parece criar esse
instrumento diferenciado para a agricultura familiar, mas precisamos ver a
medida provisória ”.
O governo vai publicar na edição de segunda-feira (28) do Diário Oficial
da União os 12 vetos do Código Florestal, a medida provisória com as 32
alterações que complementam e preenchem os trechos vetados e as respectivas
exposições de motivos.
Edição: Vinicius Doria
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