Tornou-se lugar-comum dizer que a saúde vai mal em toda parte, sem exceção. Não é bem assim. Em São Paulo e em Pernambuco, estados governados por representantes do PSDB e do PSB, esse setor recebe elogios. O primeiro deles está localizado no Sudeste e o outro, no Nordeste, duas regiões que contrastam quando se refere ao poder econômico de cada uma. O Rio Grande do Norte enfrenta grandes dificuldades, com o desabastecimento de hospitais e postos de saúde, com a Secretaria de Saúde sem titular durante mais de 30 dias e o Hospital Walfredo Gurgel, que permaneceu 90 dias sem um dirigente. As causas desses problemas são diagnosticados sem maiores dificuldades. O difícil tem sido o Estado adotar uma decisão que, ao menos, consiga diminuir as agruras dos que precisam do atendimento, eletivo ou de urgência, que parece sem perspectiva de solução, mesmo em médio prazo.
O Conselho Regional de Medicina ingressou com ação civil pública na Justiça Federal do Rio Grande do Norte por conta do péssimo atendimento no Hospital Walfredo Gurgel. Passados quatro dias dessa determinação, o presidente do CRM, dr. Jeancarlo Fernandes, declarou que praticamente nada mudou naquele hospital. Registrou que diminuiu o número de pacientes acumulados nos corredores, mas que ainda são muitos e que o Centro de Recuperação dos Operados continua superlotado. Essas declarações foram prestadas em entrevista ao jornalista Diógenes Dantas, que, hoje, no mesmo horário, estará entrevistando o secretário da Saúde, dr. Isaú Gerino, para esclarecer as colocações do presidente do CRM. O novo secretário assumiu há poucos dias, mas deve ter uma noção geral dos obstáculos que precisa superar. Foi o único a aceitar o convite para assumir essa secretaria, rejeitada por outros nove convidados.
Na semana passada, o CRM divulgou material encaminhado à Justiça Federal com imagens de pacientes sendo atendidos no chão; paciente com sonda nasogástrica contaminada com larvas de mosca; preparo irregular de alimentação, entre outras denúncias. O CRM procurou a Justiça Federal depois de haver tentado o mesmo junto à Justiça Estadual. Como as ações não tiveram seguimento, decidiu procurar a Justiça Federal. O pedido é no sentido de o governo indenizar a população pela falha na prestação do atendimento médico. Dr. Jeancarlo adiantou que essa situação será debatida em fórum com a Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado. Depois de audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado, a saúde será outro ponto em que o debate foge da alçada do governo para ser debatido por outros segmentos da sociedade. A situação, no mínimo, é desgastante.
A ação fiscalizatória do Conselho de Medicina não ficará restrita à capital do Estado. O Hospital Tarcísio Maia será o próximo a ser visitado, ocorrendo o mesmo em outros hospitais públicos. Fala-se que o governo enviou mensagem à Assembleia pedindo autorização para contratação de organizações não-governamentais para administrar o Hospital Walfredo Gurgel. O nome em debate é o da Cruz Vermelha, ideia já defendida pelo ex-secretário dr. Domício Arruda. É bom lembrar que não se trata da organização Cruz Vermelha Internacional, mas entidade sediada no Rio de Janeiro. Essa atitude é vista, pelos que defendem o SUS, como tentativa de privatizar a saúde, indo de encontro às conquistas do povo brasileiro com a universalização da saúde. Para a população, acredito, importa receber um bom atendimento. O problema é que os custos com essa organizações são altíssimos e, aplicados no Estado, os problemas desapareceriam.
O Conselho Regional de Medicina ingressou com ação civil pública na Justiça Federal do Rio Grande do Norte por conta do péssimo atendimento no Hospital Walfredo Gurgel. Passados quatro dias dessa determinação, o presidente do CRM, dr. Jeancarlo Fernandes, declarou que praticamente nada mudou naquele hospital. Registrou que diminuiu o número de pacientes acumulados nos corredores, mas que ainda são muitos e que o Centro de Recuperação dos Operados continua superlotado. Essas declarações foram prestadas em entrevista ao jornalista Diógenes Dantas, que, hoje, no mesmo horário, estará entrevistando o secretário da Saúde, dr. Isaú Gerino, para esclarecer as colocações do presidente do CRM. O novo secretário assumiu há poucos dias, mas deve ter uma noção geral dos obstáculos que precisa superar. Foi o único a aceitar o convite para assumir essa secretaria, rejeitada por outros nove convidados.
Na semana passada, o CRM divulgou material encaminhado à Justiça Federal com imagens de pacientes sendo atendidos no chão; paciente com sonda nasogástrica contaminada com larvas de mosca; preparo irregular de alimentação, entre outras denúncias. O CRM procurou a Justiça Federal depois de haver tentado o mesmo junto à Justiça Estadual. Como as ações não tiveram seguimento, decidiu procurar a Justiça Federal. O pedido é no sentido de o governo indenizar a população pela falha na prestação do atendimento médico. Dr. Jeancarlo adiantou que essa situação será debatida em fórum com a Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado. Depois de audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado, a saúde será outro ponto em que o debate foge da alçada do governo para ser debatido por outros segmentos da sociedade. A situação, no mínimo, é desgastante.
A ação fiscalizatória do Conselho de Medicina não ficará restrita à capital do Estado. O Hospital Tarcísio Maia será o próximo a ser visitado, ocorrendo o mesmo em outros hospitais públicos. Fala-se que o governo enviou mensagem à Assembleia pedindo autorização para contratação de organizações não-governamentais para administrar o Hospital Walfredo Gurgel. O nome em debate é o da Cruz Vermelha, ideia já defendida pelo ex-secretário dr. Domício Arruda. É bom lembrar que não se trata da organização Cruz Vermelha Internacional, mas entidade sediada no Rio de Janeiro. Essa atitude é vista, pelos que defendem o SUS, como tentativa de privatizar a saúde, indo de encontro às conquistas do povo brasileiro com a universalização da saúde. Para a população, acredito, importa receber um bom atendimento. O problema é que os custos com essa organizações são altíssimos e, aplicados no Estado, os problemas desapareceriam.
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