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sábado, junho 09, 2012

Estrutura de Repressão - História da Repressão Política no Brasil Pós-Golpe de 1964
Repressão é o ato de reprimir, conter, deter, impedir e punir um indivíduo, um objeto, uma idéia ou um desejo.
Em Política, a repressão é um tipo de ação pública, geralmente (mas nem sempre) tomado por parte do Estado para conter e calar manifestações de oposição, subversão e dissidência ao regime estabelecido. A repressão política é típica de regimes de força como o autoritarismo, o absolutismo, as ditaduras militares e o totalitarismo.
Em Segurança pública, a repressão é uma estratégia central para contenção e prevenção de crimes, principalmente no caso do crime organizado. Em geral, ações bem-sucedidas de repressão costumam ser acompanhadas por eficiente trabalho de inteligência.
A Inquisição promovida pela Igreja Católica entre os séculos XV e XVIII foi uma forma organizada e ampla de repressão política e religiosa.
Métodos de repressão política incluem freqüentemente práticas violentas como a tortura, o espancamento e execuções da pena de morte. Outros métodos mais brandos são a censura, a prisão e o toque de recolher, além de tiros com balas de borracha e bombas de efeito moral, como as de gás lacrimogêneo.
A repressão política é utilizada em regimes democráticos dentro de determinados limites impostos pelo estado de direito, como uma Constituição. Estes limites podem estabelecer, por exemplo, que ações de repressão por parte do Estado só sejam aceitáveis em caso de risco à ordem pública, caos social, ameaças à segurança nacional ou à integridade territorial, ou ainda exceções como lei marcial. Segundo a ciência política e a sociologia, nestes casos, o uso da força é legitimado pelo fato de o Estado deter o monopólio da violência (ou seja, só ele pode cometer atos violentos; todos os demais são ilegais ou ilegítimos).
Já em ditaduras e regimes de força, a repressão pode variar desde o status de recurso generalizado e virtualmente ilimitado (ainda que tecnicamente clandestino) até a forma institucionalizada, como era o caso do Brasil sob o AI-5 ou da África do Sul sob o apartheid.
Patrulha ideológica ou patrulhamento ideológico é uma organização informal de pessoas unidas por laços ideológicos ou religiosos que tem por objetivo de impor seus ideais a outro grupo de pessoas, munindo-se de discursos, protestos e reivindicações. Essa atividade se caracteriza por uma vigilia constante do espaço e público alvo.
O patrulhamento pode se aproveitar de relações de autoridade para ser feito, como numa sala de aula na relação professor-aluno ou de abuso de espaço público onde transitam grande número de pessoas diariamente. O objetivo do patrulhamento ideológico é sobretudo subverter o público para que este acredite, se convença e siga as normas e critérios dos patrulhadores.
É por vezes criticado quando seu uso se dá em meio educacional, em centros universitários, e demais locais onde é consolidada formação intelectual de pessoas. É tolerado com certa parcimônia, respeitando-se as leis vigentes locais mas considerado éticamente falho quando feito sob certas circunstâncias e isso variando de país para país dependendo de sua base política e ideológica.
Um patrulhamento pode evoluir para um motim, conflito e por vezes ser banido do local com seus participantes detidos. Pode também ser psicologicamente conflitante e agressivo para um grupo de pessoas, empregando técnicas de intimidação, apelo ao medo e obstrução de espaço público e privado.



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