Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Das três pessoas convocadas para depor
para hoje (27) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira,
somente o jornalista Luiz Carlos Bordoni deverá responder às perguntas dos
senadores e deputados que integram a comissão.
O presidente da Agência de Transportes e Obras
(Agetop) de Goiás, Jayme Rincón, enviou à comissão um atestado médico se dizendo
impedido de comparecer .
A ex-chefe de gabinete do governador Marconi
Perillo (PSDB), Eliane Pinheiro, conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) um
habeas corpus garantindo o direito de ficar em silêncio.
O jornalista Luiz Carlos Bordoni prestou serviços
para a campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), em 2010. Ele
disse em entrevista que foi pago por uma empresa ligada ao empresário goiano
Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de liderar uma
organização criminosa com a participação de políticos e empresários.
Hoje, pela manhã, o jornalista referiu-se ao
governador Perilo como seu "ex-amigo" e que estaria o colocando como "bode
expiatório" do escândalo envolvendo o governo.
As investigações da Polícia Federal apontaram para
um depósito de R$ 45 mil feito pela empresa Alberto & Pantoja na conta de
uma filha de Bordoni. Segundo ele, esse depósito é parte do pagamento dos R$ 90
mil que recebeu pelos serviços de rádio prestados na campanha de Perillo.
Edição: Talita Cavalcante
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