Suplicy usa chapéu de Robin Hood no Senado para defender taxa
para fundo internacional de combate à pobreza
Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu hoje (21), no plenário
do Senado, a criação de um fundo internacional para erradicação da pobreza que
seja sustentado com recursos oriundos de uma taxa sobre operações
financeiras.
Após discurso no qual sugeriu que todos no mundo tenham acesso a um programa
de renda mínima semelhante ao Renda Básica de Cidadania criado por ele, o
senador colocou um chapéu de Robin Hood, ícone da campanha para a criação do
fundo internacional proposto por diversas organizações durante os eventos da
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Segundo o senador, a taxa sobre as movimentações financeiras ajudaria também
a evitar movimentos especulativos. “Essa taxa poderia ser algo como 0,25% ou
0,2% apenas. Ela seria colocada como uma espécie de areia para dificultar [a
fluidez] dos movimentos especulativos”. explicou.
Suplicy participou esta semana de manifestação no Rio de Janeiro para
defender a proposta de taxar as movimentações financeiras internacionais a fim
de arrecadar recursos para um fundo que atenderia aos mais pobres. Segundo ele,
usar o chapéu de Robin Hood ao discursar no plenário do Senado foi uma promessa
feita aos organizadores da manifestação.
“Muitos ali vestiram a camiseta da campanha Uma Taxa Robin Hood por um Mundo
Sustentável que, esperamos, seja considerada pelos chefes de Estado [que estão
no Rio de Janeiro participando da Rio+20] ”, disse Suplicy, segurando uma
camiseta com os dizeres da campanha.
Edição: Aécio Amado
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