Parte
2 da Série Terrorismo de Estado no Brasil, da Ditadura Militar aos dias atuais.
CRUELDADE / DITADURA MILITAR NUNCA MAIS !
A
Ditadura Militar pode ser definida como sendo o período da política brasileira
em que os militares governaram o Brasil.Esta época vai de 1964 a 1985.
Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos
constitucionais, censura, tortura, perseguição política e repressão aos que
eram contra o regime militar.
Na
prisão, os detentos eram torturados: choques elétricos, afogamentos e agressões
de toda ordem se constituíam em práticas rotineiras. Um dos casos mais famosos
é o de um jovem estudante que foi preso, torturado e teve a boca atada ao
escapamento de um jipe que o arrastou pelo pátio do quartel onde estava detido.
Em
1979, o Congresso aprovou a Lei da Anistia, que determinou que todos os
envolvidos em crimes políticos - incluindo os torturadores - fossem perdoados
pela Justiça.
Você
vai conhecer a partir de hoje os mais cruéis métodos utilizados durante esse
período negro da nossa história.
Trata-se
de uma série de publicações de textos informativo-reflexivos que se propõem a
tratar e analisar o Terrorismo de Estado no Brasil, desde a Ditadura Militar
até a sua atuação de maneira camuflada ou neo rotulada nos dias atuais,
principalmente contra grupos “não desejados” (como gays, lésbicas, bissexuais,
transgêneros, negros, quilombolas, indígenas e comunidades pesqueiras) pelos
que comandam este país, seja na esfera política, econômica ou religiosa.
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Filhotes de jacaré e uma jiboia foram usados, na 1ª metade dos anos 70 para
torturar presos políticos levados para a carceragem do Pelotão de Investigações
Criminais (PIC) do I Exercito, na Rua Barão de Mesquita na Tijuca, onde também
funcionava o Destacamento de Operações (DOI). O tenente coronel reformado Paulo
Magalhães, de 74 anos, na época lotada no DOI. Disse que animais eram dele e
foram capturados no Rio Araguaia, na Região Amazônica, durante a campanha
militar contra a querrilha do PC do B.
Pura
crueldade!
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