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quarta-feira, outubro 31, 2012

PRA INICIO DE CONVERSA -31/10/2012

Mulheres se emocionam no encerramento da plenária 



01-. O encerramento da 5ª Plenária Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais foi marcado por forte emoção. As 600 delegadas, os(as) dirigentes, assessores e convidados(as) riram, choraram e se abraçaram com o sentimento de dever cumprido e de busca de unidade do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR).

As representantes das cinco regionais do país destacaram a importância deste momento na vida de cada trabalhadora rural, no fortalecimento da luta das mulheres e da democracia e pelo empoderamento das mesmas. Todas homenagearam a secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais, Carmen Foro, pela dedicação e incentivo à organização feminina.

A vice-presidente e secretária de Relações Internacionais, Alessandra Lunas, falou dos desafios colocados aos trabalhadores e trabalhadoras rurais, como a luta pela reforma agrária e combate ao avanço do capital internacional em toda América Latina.

Em seguida, o presidente da CONTAG, Alberto Broch, deixou uma mensagem de incentivo às mulheres trabalhadoras rurais de todo o país. “As mulheres devem lutar pela igualdade, questões de gênero, mas lutar também pela pauta política. Queremos primeiramente reconhecer a importância do trabalho de vocês. Queremos promover o debate com muita tranquilidade sobre a paridade. Devemos discutir esse tema de forma libertadora e não opressora.”

Já Carmen, fez o encerramento muito emocionada. “Não tem dinheiro e cargo que pague o carinho que tenho recebido de vocês. Ficará marcado na minha vida. Quero reafirmar o meu compromisso com a luta das mulheres. Acredito que a CONTAG pode dar um bom exemplo nos seus 50 anos aprovando a paridade. Afinal, a CONTAG é um belo e lindo exemplo de democracia. Quando as mulheres avançam, nenhum homem retrocede!”

Encerrando a 5ª plenária, a Comissão Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais realizou uma mística que promoveu a integração de todos(as) os(as) participantes. Ao som de “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”, a emoção tomou conta de todos, que voltam aos seus estados revigorados e mais fortalecidos para dar continuidade à luta.

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