Dilma assina promoção da primeira mulher a posto de oficial superior nas Forças Armadas
23/11/2012 - 18h24
Yara Aquino Repórter da Agência Brasil
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff assinou hoje (23) a promoção da primeira mulher a alcançar o posto de oficial superior nas Forças Armadas. A integrante da Marinha, Dalva Maria Carvalho Mendes, foi promovida de capitã de mar e guerra para contra-almirante, terceiro posto mais importante da força.
Formada em Medicina, com especialização em anestesiologista, a contra-almirante Dalva ingressou na Marinha em 1981, na primeira turma do Corpo Auxiliar Feminino de Oficiais. Durante quase toda sua carreira trabalhou no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, chegando ao cargo de vice-diretora. Atualmente é diretora da Policlínica Naval Nossa Senhora da Glória. A contra-almirante tem ainda curso de Política e Estratégia Marítima da Escola de Guerra Naval.
A promoção da contra-almirante Dalva foi assinada durante reunião entre a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim. Também foram assinadas as promoções de outros militares. Ainda não foi definida a data da cerimônia de apresentação dos promovidos à presidenta Dilma.
A Marinha foi a primeira força a autorizar o ingresso de mulheres, a partir de 1980, restrita ao já extinto Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha, tendo perfil de carreira próprio e acesso limitado a determinados cargos e ao serviço em terra. Entre 1995 e 1996, foi estendido o acesso das oficiais aos corpos de saúde e de engenheiros navais. Em 1997, a participação das mulheres foi novamente estendida e hoje elas podem também participar de áreas como o corpo de intendentes e auxiliar da armada.
Edição: Fábio Massalli
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine com responsabilidade sem usar o anonimato usando a Liberdade de Expressão assegurado pelo artigo 5º da Constituição Federal.
Liberdade de expressão é o direito de todo e qualquer indivíduo de manifestar seu pensamento, opinião, atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sem censura, como assegurado pelo artigo 5º da Constituição Federal.