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terça-feira, novembro 13, 2012

FALA DA PRESIDENTA DILMA


A presidenta Dilma Rousseff reafirmou nesta terça-feira (13), na coluna Conversa com a Presidenta, que a conta de luz ficará mais barata no próximo ano. Clarice Antonieta Torino, 62 anos, costureira de Mogi das Cruzes (SP), disse ter dúvidas a respeito da redução e perguntou à presidenta sobre os novos valores.
“No início de 2013, a conta de luz ficará até 16,2% mais barata para as residências e até 28% para as indústrias, dependendo do nível de tensão. Será a maior redução nas tarifas de energia elétrica já registrada no Brasil (…) No ano que vem, Clarice, haverá sim a redução da conta de luz, o que trará menos gastos para as famílias e mais competitividade para nossas indústrias, que poderão oferecer produtos mais baratos para toda a população”, explicou.
Luiz Américo Godoy, 45 anos, professor em Lençóis Paulista (SP), disse à presidenta que gostaria de saber por que as instituições de ensino particulares não conhecem o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC).
“O Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC) foi criado em 2010, e as universidades privadas ainda estão aderindo a ele. Mas, em menos de dois anos, 585 das 1.536 instituições de ensino superior que aderiram ao Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies, também aderiram ao FGEDUC. E o número de estudantes beneficiados cresceu 279%, indo de 49.245, em 2011, para 186.734 até outubro deste ano. O Fundo foi criado para auxiliar estudantes que queiram financiar suas mensalidades com o Fies, mas não possuem garantias para cobrir o empréstimo. O FGEDUC garante o empréstimo desses estudantes e dispensa a apresentação de fiadores (…) O Ministério da Educação tem atuado junto às instituições privadas de ensino superior, para divulgar e incentivar a adesão ao Fundo”, disse.
A presidenta também respondeu pergunta de Jaime Câmara Magalhães, 56 anos, transportador escolar rural de Jataí (GO) sobre o horário de verão.
“O horário de verão é relevante não só pela economia de energia que proporciona, mas principalmente por deslocar o horário do pico de consumo. Ao longo do ano, o pico de consumo normalmente ocorre entre 18h e 20h, mas quando adiantamos os relógios em uma hora, diluímos esse consumo até as 22h (…) Para minimizar os impactos sobre as pessoas, escolhemos com cuidado e com antecedência a data para iniciar e encerrar o horário de verão e não o implantamos em todo o país. Mas o horário de verão, adotado no Brasil há mais de sete décadas, e há quase um século em outras nações, é importante para o Brasil e, por isto, precisa ser mantido”, afirmou.

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