A
presidenta Dilma Rousseff reafirmou nesta terça-feira (13), na coluna Conversa
com a Presidenta, que a conta de luz ficará mais barata no próximo ano. Clarice
Antonieta Torino, 62 anos, costureira de Mogi das Cruzes (SP), disse ter
dúvidas a respeito da redução e perguntou à presidenta sobre os novos valores.
“No
início de 2013, a conta de luz ficará até 16,2% mais barata para as residências
e até 28% para as indústrias, dependendo do nível de tensão. Será a maior
redução nas tarifas de energia elétrica já registrada no Brasil (…) No ano que
vem, Clarice, haverá sim a redução da conta de luz, o que trará menos gastos
para as famílias e mais competitividade para nossas indústrias, que poderão
oferecer produtos mais baratos para toda a população”, explicou.
Luiz
Américo Godoy, 45 anos, professor em Lençóis Paulista (SP), disse à presidenta
que gostaria de saber por que as instituições de ensino particulares não
conhecem o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC).
“O
Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC) foi criado em
2010, e as universidades privadas ainda estão aderindo a ele. Mas, em menos de
dois anos, 585 das 1.536 instituições de ensino superior que aderiram ao Fundo
de Financiamento Estudantil, o Fies, também aderiram ao FGEDUC. E o número de estudantes
beneficiados cresceu 279%, indo de 49.245, em 2011, para 186.734 até outubro
deste ano. O Fundo foi criado para auxiliar estudantes que queiram financiar
suas mensalidades com o Fies, mas não possuem garantias para cobrir o
empréstimo. O FGEDUC garante o empréstimo desses estudantes e dispensa a
apresentação de fiadores (…) O Ministério da Educação tem atuado junto às
instituições privadas de ensino superior, para divulgar e incentivar a adesão
ao Fundo”, disse.
A
presidenta também respondeu pergunta de Jaime Câmara Magalhães, 56 anos,
transportador escolar rural de Jataí (GO) sobre o horário de verão.
“O
horário de verão é relevante não só pela economia de energia que proporciona,
mas principalmente por deslocar o horário do pico de consumo. Ao longo do ano,
o pico de consumo normalmente ocorre entre 18h e 20h, mas quando adiantamos os
relógios em uma hora, diluímos esse consumo até as 22h (…) Para minimizar os
impactos sobre as pessoas, escolhemos com cuidado e com antecedência a data
para iniciar e encerrar o horário de verão e não o implantamos em todo o país.
Mas o horário de verão, adotado no Brasil há mais de sete décadas, e há quase
um século em outras nações, é importante para o Brasil e, por isto, precisa ser
mantido”, afirmou.
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