Dilma
vê País mais inclusivo após governos petistas
A
presidente Dilma Rousseff destacou o crescimento da inclusão social, com o
combate à desigualdade, além da solidez econômica do Brasil, em artigo sobre os
dez anos de governo federal do PT (2003-2012), publicado hoje no jornal
"Folha de S.Paulo". Segundo ela, nos oito anos de governo do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e nos dois sob o comando dela, as
prioridades foram educação, saúde e habitação para todos, bem como a retomada
de investimentos públicos em infraestrutura e na competitividade da economia.
"O
Brasil que emerge dos últimos dez anos é um país mais inclusivo e sólido
economicamente. O objetivo do meu governo é aprofundar estas conquistas",
escreveu a presidente. Dilma citou ainda que a crise econômica mundial,
iniciada em 2007, "devastou milhões de empregos e esperanças", mas
que no Brasil ocorreu o contrário, com cerca de 40 milhões de pessoas
incorporadas à nova classe média. Ela destacou também o combate à miséria
extrema, o crescimento da renda, e a queda da desigualdade desde 2003.
"Nesta década, foram criados, sem perda de direitos trabalhistas, 19,4
milhões de novos empregos", informou.
Sem
citar nomes de ex-presidentes anteriores a Lula, Dilma reconhece, no artigo,
que "os avanços dos últimos dez anos (...) foram construídos sobre uma
base sólida". Para ela, "desde o fim do regime de exceção, cada
presidente enfrentou os desafios do seu tempo. Eles consolidaram o Estado
democrático de Direito, o funcionamento independente das instituições e a
estabilidade econômica".
No
texto, Dilma mencionou ainda medidas anunciadas em 2012, como os planos de
concessões, de reduções da carga tributária, da tarifa de energia e a
desoneração da folha de pagamentos para vários setores. Ela também voltou a
defender o uso dos recursos oriundos da exploração do petróleo no Pré-sal para
educação. "É a educação que irá nos transformar em um país socialmente
menos injusto e economicamente mais desenvolvido", escreveu a presidente,
que reafirmou como desafio para os próximos anos o fim da miséria extrema e
ampliação da competitividade da economia.
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