Campanha alerta sobre a importância da prevenção à Aids durante o Carnaval
31/01/2013 17:10 - Portal Brasil
O foco da iniciativa é reforçar o uso do preservativo
Com o tema “A vida é melhor sem Aids. Proteja-se. Use sempre a camisinha”, a campanha tem como objetivo reforçar a importância da prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, em especial a Aids, durante o Carnaval 2013. Lançada nesta quinta-feira (31), a campanha irá veicular um vídeo, anúncios em outdoor, busdoor, taxidoor, esteiras de aeroportos, abrigos de ônibus e blimps (balões). Foram produzidos três jingles para serem veiculados nas rádios - um em ritmo de axé, cantado por Carlinhos Brown, outro de samba e outro de frevo.
O Ministério da Saúde enviou aos estados e municípios 68,6 milhões de unidades de preservativos para serem distribuídos no período do Carnaval. Durante a solenidade de lançamento, que aconteceu no Rio de Janeiro, também foram homenageados os trabalhos desenvolvidos por 18 agentes de prevenção, nas comunidades do Rio. Essas ações fazem parte do Projeto Aids e Comunidades, uma parceria entre a ONG “Centro de Promoção da Saúde” (Cedaps) e o Ministério da Saúde. As atividades do projeto se alinham à campanha de Carnaval deste ano, cujo público-alvo é a população sexualmente ativa.
Durante a cerimônia, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, destacou a importância da campanha para conscientizar a população na adoção das medidas de prevenção. “Os jovens de hoje não viram tantas personalidades morrerem de Aids nos anos 80”, observou Barbosa. Ele lembrou que a doença ainda mata 12 mil pessoas por ano, no Brasil.
Segundo o secretário, a campanha é de fundamental importância para intensificar a prevenção à DST/Aids. Ele chamou a atenção para pesquisas divulgadas, nos últimos anos, que mostram uma queda no uso da camisinha de 58% para 49%, todas as faixas etárias, nas relações com parceiros casuais.
A doença
A Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é causada pelo vírus HIV – e pode ou não (fase assintomática) se manifestar no organismo do portador. A doença, quando desenvolvida, ataca o sistema imunológico, comprometendo seu funcionamento e deixando-o vulnerável a outros males. A relação sexual sem camisinha com alguém infectado, o compartilhamento de seringas e a reutilização de objetos perfurocortantes contaminados pelo HIV são as principais formas de contágio.
O tratamento deve ser iniciado imediatamente após a descoberta, com medicamentos antirretrovirais. Mulheres grávidas contaminadas com o HIV têm 20% de chance de transmissão para o bebê quando não há tratamento, mas este número cai para menos de 1% caso a mãe siga as medidas preventivas e recomendações médicas.
Fonte:
Ministério da Saúde
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