Começa mobilização contra Aids no Carnaval 2013
Com o slogan “A vida é melhor sem Aids. Proteja-se. Use sempre a camisinha”, órgãos de saúde pretendem chamar a atenção da população para a diferença que faz o uso do preservativo na hora da relação sexual
As ações para divulgação da campanha começam nesta sexta-feira (8) na cidade de São Paulo, com a presença do ministro Alexandre Padilha. Além de participar da abertura oficial do Carnaval de São Paulo, Padilha também estará presente em ações que serão realizadas em Recife, Olinda, Salvador e Rio de Janeiro.
A campanha de carnaval deste ano, que tem como público alvo a população sexualmente ativa - dos 15 aos 49 anos -, dá ênfase a um novo conceito, com mensagens sobre a gravidade da doença. O filme mostra que a Aids não é como gripe e queimadura de sol, que podem ser curadas com tratamento médico e alerta que os cuidados com a saúde, no caso do HIV, exigem acompanhamento pelo resto da vida.
Pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde mostram uma redução no uso da camisinha em todas as faixas etárias, de 58% para 49% nas relações com parceiros casuais. “Mudar de tom é uma estratégia do governo para reverter a queda no uso da camisinha, principalmente no carnaval, período em que acontecem muitas relações casuais”, alertou Padilha.
As peças serão veículadas na TV, em anúncios em outdoor, busdoor e taxidoor. Também estarão em esteiras de aeroportos, abrigos de ônibus e blimps (balões). Na rádio, serão três jingles - um em ritmo de axé, cantado por Carlinhos Brown, outro de samba e outro de frevo.
Para o período carnavalesco deste ano, foram distribuídas aos estados e municípios cerca de 73 milhões de camisinhas. Ao todo, até o final do ano, serão entregues no País outros 700 milhões de preservativos. Somente para o estado de São Paulo serão 11,9 milhões, sendo 2,9 milhões de preservativos para a capital. Pernambuco receberá 4,3 milhões de preservativos e Bahia, 3,4 milhões.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, destaca a importância da campanha para conscientizar a população na adoção das medidas de prevenção. “Os jovens de hoje não viram tantas personalidades morrerem de Aids nos anos 80”, observou Barbosa, que lembrou que a doença ainda mata 12 mil pessoas por ano no Brasil. Por isso, de acordo com o secretário, a campanha é de fundamental importância para intensificar a prevenção à DST/Aids.
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