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sexta-feira, fevereiro 01, 2013

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Laíre Rosado

Disputa no Congresso

O deputado federal Henrique Alves, ao que parece, sobreviverá ao bombardeio a que foi nos últimos dias, por conta de sua candidatura à presidência da Mesa da Câmara dos Deputados. Outros parlamentares entraram na disputa, mas o nome de Henrique é o que se mantém em primeiro lugar. Hoje, 1° de fevereiro, o Senado fará escolha do seu presidente, devendo ser eleito, por larga margem de votos, o senador Renan Calheiros, que foi mais hostilizado na mídia que Henrique. Na Câmara, o Regimento é diferente; o prazo para apresentação de candidaturas termina neste domingo às 22h, e a eleição será no dia seguinte, segunda-feira, 4 de fevereiro, às 10 horas. Até o momento, quatro deputados lançaram suas candidaturas: Henrique Alves, PMDB, Rose de Freitas, PMDB, Júlio Delgado, PSB e Chico Alencar, Psol.
Os partidos apresentam seus candidatos, isoladamente, mas podem se unir em blocos para a eleição da Mesa. Antes, o partido com maior número de representantes tinha respeitado o direito de indicar o presidente. Quando havia mais de um pretendente, o líder do partido convocava seus parlamentares e a decisão era definida. Os derrotados não podiam disputar votos diretamente do plenário. Essa prática mudou e, hoje, qualquer deputado pode bater votos com companheiros de mesma legenda, como está acontecendo com o deputado Henrique e a deputada Rose de Freitas, do PMDB.
Para o preenchimento dos demais cargos, cabe aos maiores partidos, ou bloco partidário, a indicação dos seus componentes. Disputa no plenário apenas entre seus representantes. Essa escolha se faz com reunião entre o colégio de líderes e o presidente da Câmara dos Deputados para estabelecer os cargos que as suas agremiações pretendem preencher, ou seja, primeiro e segundo vice-presidentes, quatro presidentes de secretarias e seus suplentes. Para ser eleito presidente, em primeiro turno, o candidato terá que obter a maioria dos votos válidos. Isso não acontecendo, haverá um segundo turno com disputa entre os dois mais votados. O presidente eleito é empossado e apura os votos para os demais cargos da Mesa.
A disputa pela presidência das Mesas do Congresso não é diferente de outras que acontecem em todos os segmentos. Nos preparativos, o candidato procura manter contato maior com os colegas, participa de reuniões, assume copromissos, apresenta plataforma eleitoral até chegar o grande momento. Até a abertura dos painéis, onde o voto é secreto, todos ficam submetidos a grande tensão, fazendo projeções sobre o resultado que será apresentado. As mensagens estão sendo encaminhadas a toda parte, em todas as formas utilizadas nas mídias sociais. A maioria delas pede voto de modo elegante. Outras sugerem irregularidades em relação aos concorrentes. Há pouco tempo para se conseguir grandes modificações no quadro, mas ninguem desiste.

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