Banco Central poderá tomar novas medidas para conter a inflação
22/03/2013 - 17h01
Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, informou hoje (22) que o governo poderá adotar novas ações para conter a inflação. “Ações foram tomadas, mas é plausível afirmar que outras poderão ser necessárias. Para decidir sobre isso, o Banco Central irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico”, declarou.
Segundo Tombini, há preocupação por parte do BC quanto ao nível de resistência da taxa de inflação registrada nos últimos meses. “O foco da política monetária tem sido, e continuará a ser, exclusivamente, a manutenção da estabilidade de preços na economia brasileira”, disse. “A sociedade brasileira sabe que taxas de inflação elevadas geram distorções na economia”, acrescentou.
O presidente do BC, que discursou durante evento promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil, citou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada no dia 14. “A maior dispersão recentemente observada de aumento de preços ao consumidor, pressões sazonais e pressões localizadas, entre outros fatores, contribuem para este quadro de maior resistência na inflação”.
O Banco Central, de acordo com ele, tem atuado com cautela e dispensado atenção às mensagens que transmite. Ele comentou a mudança feita na projeção da taxa básica de juros, a Selic, para o final de 2013. Depois de 16 semanas seguidas com a expectativa de manutenção em 7,25% ao ano, o Banco Central decidiu, no dia 11 deste mês, alterar a estimativa para 8% ao ano.
Edição: Beto Coura
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine com responsabilidade sem usar o anonimato usando a Liberdade de Expressão assegurado pelo artigo 5º da Constituição Federal.
Liberdade de expressão é o direito de todo e qualquer indivíduo de manifestar seu pensamento, opinião, atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sem censura, como assegurado pelo artigo 5º da Constituição Federal.