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domingo, junho 30, 2013

FONTE: BLOG DA THAISA GALVÃO

E o ex-presidente Lula resolveu dar o ar da graça depois que a presidente Dilma Rousseff começou a despencar nas pesquisas.
Queda nos índices de administração…queda na preferência eleitoral…e um detalhe: só Lula ainda salvaria.
E depois de um silêncio ensurdecedor, Lula apareceu…na África.

Do dite Terra:

Lula elogia manifestações: “feliz é o país que tem um povo com liberdade”
Ex-presidente entende que atitudes como questionar o custo da Copa do Mundo e pedir mudanças sociais são saudáveis e democráticas
Lula fez o discurso de abertura no encontro sobre segurança alimentar na África Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula / Divulgação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre as recentes manifestações que têm tomado as ruas do Brasil durante um discurso na Etiópia, onde participa de um encontro sobre segurança alimentar na África. Lula considerou os protestos como parte do processo da democracia, e afirmou que essa liberdade é benéfica para o Brasil, segundo divulgou o Instituto Lula. “Feliz é um país com um povo que vai às ruas querendo mais”, disse. Ele também elogiou a atuação da presidente Dilma Rousseff e sua abordagem em relação às manifestações.

“Nos últimos 15 dias vocês ouviram pela TV e leram pelos jornais muita movimentação no Brasil: passeatas, protestos e queria dizer a vocês que feliz é o país que tem um povo que tem liberdade de se manifestar. E mais feliz ainda é um país que tem um povo que se manifesta e que vai às ruas querendo mais”, afirmou Lula.

“As pessoas querem mais no Brasil, mais transporte, mais saúde, mais salário, questionar o custo da Copa do Mundo. Acho que isso é saudável para um país que vive apenas 20 e poucos anos de democracia contínua”, completou o ex-presidente.

Combate à fome
Durante o evento, Lula defendeu a importância do combate à fome e à pobreza como políticas de Estado enquanto expunha o exemplo brasileiro. “A fome não será erradicada se os pobres não forem incluídos no orçamento do governo. Estou convencido que o fim da fome é possível se for uma política de Estado, e se não for tratada como um programa temporário ou eleitoral”, garantiu o ex-presidente, frisando que não pretende “dar lições”.


Ele também destacou a necessidade de empenho da sociedade civil nesse processo e disse que “todos os países da África e do mundo podem erradicar a fome se eles incluírem o pobre no orçamento nacional. Apenas crescimento econômico não é suficiente”. Lula ainda comentou as críticas dirigidas ao programa Bolsa Família, afirmando que tentou convencer a todos – inclusive o governo – que “dar dinheiro pra pobre não é gasto, é investimento”.

O evento foi organizando pela União Africana, pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pelo Instituto Lula em Adis Abeba, Etiópia. O objetivo do encontro é trocar experiências entre o Brasil, países africanos, e também a China e o Vietnã, no combate à fome e ampliação da produção agrícola.
Lula e José Graziano, diretor geral da FAO Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula / Divulgação

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