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segunda-feira, setembro 02, 2013

MANDOU: A CONTAG

02/09/2013| SAÚDE

CONTAG saúda médicos estrangeiros e repudia discriminação contra os cubanos 

NOTÍCIAS




A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) sempre defendeu uma saúde pública e de qualidade como um direito universal a todo o povo brasileiro. Além disso, a entidade entende que a saúde é uma política pública estratégica para o desenvolvimento do país e para a superação das desigualdades regionais e sociais. Nesse sentido, o presidente da CONTAG, Alberto Broch, em nome da Confederação, das 27 Federações filiadas e dos mais de 4.000 Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, afirma que a demanda por profissionais de saúde no interior do país e nas periferias das cidades, sobretudo nos municípios e regiões do norte e nordeste, é muito grande, pois dispõe de pouca infraestrutura e serviços de saúde insuficientes, ainda que haja concentração de um público 100% usuário do Sistema Único de Saúde. O presidente afirma que a CONTAG apoia a contratação emergencial de médicos estrangeiros, já que não foi possível preencher boa parte das vagas com médicos brasileiros.

“Mais de 700 municípios no Brasil sofrem com a falta de médicos, o que resulta em um atendimento insatisfatório nas unidades de saúde. Na atenção básica, o meio de trabalho mais necessário não são equipamentos de alta-tecnologia, mas o fim das filas e o atendimento de qualidade, a escuta e o respeito à população na hora em que procuramos as unidades de saúde”, destaca Alberto.

 O presidente completa: “Esses médicos estrangeiros são muito bem vindos em nome das populações que irão atender, inclusive o público representado pela CONTAG. Afinal, quem mais sofre com a falta de médicos no interior do país são os trabalhadores e as trabalhadoras rurais. Portanto, esses profissionais estrangeiros precisam de todo o nosso apoio para que tenham condições de trabalhar e se dedicar a essa missão tão importante.”

 Esse sentimento é compartilhado pelo secretário de Políticas Sociais da CONTAG, José Wilson Gonçalves, que também repudia a forma como os médicos estrangeiros, principalmente os cubanos, estão sendo tratados no Brasil, incentivados por entidades  médicas. “Apoiamos irrestritamente os médicos cubanos que estão sendo vítimas de atitudes discriminatórias e preconceituosas. Repudiamos também a reação das entidades representativas dos médicos do Brasil. Afinal, Cuba é um país que tem um dos melhores cursos de Medicina do mundo, com duração de 08 a 10 anos. Os médicos cubanos estão vindo ao nosso país numa ação humanitária para atender exclusivamente na Atenção Básica, política que atualmente, com os profissionais de saúde brasileiros, o governo não está conseguindo avançar.” Por outro lado, José Wilson destaca que a CONTAG “reconhece a atitude positiva dos profissionais da area médica brasileira que estão aderindo ao programa e acolhendo os médicos estrangeiros que chegam ao país.”

O Conselho Nacional de Saúde também apoia a vinda de médicos estrangeiros para a Atenção Básica e discorda com a forma com que esses profissionais, principalmente os vindos de Cuba, estão sendo tratados pelas organizações médicas.

O Conselho Nacional de Saúde aprovou moção em defesa do Mais Médico e Mais Saúde. Todos os conselhos estaduais de saúde presentes no II Encontro Nacional de Fortalecimento do Controle Social, realizado em Brasília de 29 a 30 de agosto próximo , se posicionaram contra as atitudes discriminatórias e preconceituosas manifestadas pelas entidades médicas, sobretudo após a chegada dos médicos estrangeiros . “Fechar as portas dos Conselhos Regionais de Medicina para não emitir o registro provisório para a atuação dos médicos estrangeiros no país é um crime contra o povo brasileiro. Se querem tanto defender um serviço médico de qualidade para os usuários do SUS, porque não se inscreveram e foram dar sua contribuição pelo período de 3 anos? Esperamos que essa experiência sirva para que o Brasil formule e implemente nos próximos anos um plano de cargos, carreiras e salários para todos profissionais do SUS. Caso contrário, teremos um colapso no sistema”, explica Socorro Souza, presidente do  Conselho Nacional de Saúde.
FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi

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