Segunda-feira,
2 de dezembro de 2013 às 11:14
Dilma:
Estamos estabelecendo as bases de um país mais justo e menos desigual
A
presidenta Dilma Rousseff destacou, nesta segunda-feira (2), na cerimônia de
assinatura do Primeiro Contrato de Partilha do Pré-Sal, o impacto de todos os
recursos dos royalties e de parte do fundo social para educação e saúde.
Segundo Dilma, serão R$ 638 bilhões que contribuirão para se estabelecer as
bases de um país mais justo e menos desigual. A presidenta também reforçou a
importância da parceria do governo com a iniciativa privada.
“Ampliaremos
o acesso à creche e a pré-escola, para que as crianças tenham adequado
desenvolvimento cognitivo. Expandiremos educação em tempo integral e
requalificaremos o ensino médio. Expandiremos o acesso ao ensino universitário
e à formação de brasileiros no exterior. Mas não esqueceremos a importância e
papel estratégico da formação técnico profissional. O trabalhador, que já
desfruta de situação de pleno emprego, estará mais bem preparado para era do
conhecimento, que será um longo período de empregos cada vez melhores e com
maior remuneração”, explicou Dilma.
Para Dilma, com a assinatura do
contrato para a exploração do campo de Libra, o governo, a Petrobras e as
empresas tornam-se parceiras na exploração de uma extraordinária riqueza
petrolífera. Segundo ela, essa medida terá um efeito multiplicador que vai
trazer benefícios para toda a economia.
“O
Brasil dá sinal efetivo concreto, e inequívoco que está aberto ao investimento
privado, nacional ou estrangeiro. Ela atesta o sucesso das parcerias que meu
governo tem firmado com iniciativa privada, que vão além do petróleo. Parcerias
presentes na construção de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Os
resultados da exploração de Libra, vão se propagar pela economia. Isso é um
fato importante”, destacou Dilma.
Autossuficiência
O ministro de Minas e Energia,
Edson Lobão, destacou o potencial do país na exploração de petróleo. Com o
Campo de Libra, o Brasil produzirá, no pico, 1,4 milhão de barris de óleo e 40
milhões de m³ de gás natural por dia. Assim, a produção nacional alcançará 2,1
milhões de barris de petróleos diários. Outro ponto destacado pelo ministro foi
a política de conteúdo local na construção de equipamentos e plataformas, que
gerará milhares de empregos.
“O
Brasil é apontado por organismos internacionais como tendo potencial para ser o
sexto maior produtor de petróleo até 2020. As rodadas de 2013 e interesse
demonstrado por empresas brasileiras e estrangeiras ratifica esse potencial,
que pode até ser superado. (…) Os benefícios oriundos dessa grande jazida
explorada pelo regime de partilha resultarão no aumento da produção para
abastecimento interno e para nossas exportações”, afirmou Lobão