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terça-feira, dezembro 31, 2013

TEXTO E FOTOS DO BLOG DA THAISA GALVÃO

Polícia prende suspeitos de aplicarem golpes em Prefeituras e um deles revela que Municípios colaboravam com o crime


31 de dezembro de 2013 às 8:45 

Lembra daquela nota oficial publicada aqui onde o Tribunal de Contas do Estado alertava prefeitos do interior sobre pessoas que abordavam as Prefeituras usando o nome do TCE para pegar dinheiro?
Pois os dois falsos técnicos do Tribunal vão ver o primeiro sol de 2014 nascer quadrado.
Estão presos.
As investigações comandadas pelo
delegado da Especializada em Falsificações e Defraudações, Júlio César Costa, se encerraram com as prisões de dois suspeitos: João Maria Augusto da Silva e Edilson Genésio da Silva, localizados em Ponta Negra.

Outros dois suspeitos fugiram.
Detalhe: um é assessor de um deputado.
João Maria já havia sido preso em novembro quando tentava pegar dinheiro com o prefeito Ney Leite, de Touros, que ao ser abordado, desconfiou e mandou a irmã fazer a entrega.
O que o impostor não esperava: a irmã do prefeito é a delegada Kaline Leite, da Corregedoria da Secretaria de Segurança, que em vez de pagar, pegou. O impostor.
Mas a Justiça mandou soltá-lo.
Ontem, João foi preso de novo, desta vez com o parceiro Genésio.
*
Para aplicar golpes nos prefeitos o grupo se fazia passar por Paulo Roberto Alves, presidente do TCE, pelo conselheiro Valério Mesquita e até pelo diretor geral do Procon estadual, Ney Lopes Júnior.
Eles conseguiram enganar os prefeitos Titico, de Porto do Mangue, Ivete Matias, de Brejinho, José Pereira Sobrinho, de Passagem, Elídio Queiroz, de Jardim de Piranhas, além de empresários e comerciantes.
*
Ao ser preso, Edilson Genésio, apontado como um dos maiores estelionatários do Estado, deu outra versão:
Disse que era fornecedor de notas frias em um esquema que envolvia construtoras e obras públicas não realizadas.
E que suas notas eram fornecidas a prefeitos para que eles prestassem contas ao TCE.

“Eles arrumavam laranjas e depositavam o dinheiro nas contas. Eu ficava com cerca de R$ 270 mil a R$ 300 mil e eles com cerca de R$ 1 milhão”, declarou Edilson Genésio, telefonava para os prefeitos e, a pedido deles, falava em doações para transplantes e pessoas doentes para que pudesse facilitar a liberação do dinheiro público.
*
Pela entrevista de Genésio, as investigações sobre o caso estão apenas começando…

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Edilson Genésio e João Maria (Fotos: Polícia Civil)

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