UNB e MS criam ferramenta que permite acompanhar a implementação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta | ||
Para avaliar e contribuir com a implantação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta (PNSIPCF), o Núcleo de Estudos em Saúde Pública (Nesp)/Universidade Federal de Brasília (UnB) e a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (Segep/MS) criaram o site Observatório da Política de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta, cujo lançamento ocorreu em 17 de dezembro de 2013, em Brasília.
O observatório é uma ferramenta da PNSIPCF, onde as populações do campo e da floresta, pesquisadores, gestores, trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e sociedade em geral podem acompanhar a evolução da implementação da Política, além de ter acesso a informações sobre a saúde dos trabalhadores(as) rurais e de comunidades tradicionais, notícias, livros, vídeos, agenda de eventos realizados em todo o território nacional e textos e documentos oficiais do Ministério da Saúde (MS).
O conceito do observatório baseia-se na Teia de Ecologia e Práticas, que visa garantir que nas pesquisas e ferramentas de divulgação do Observatório estejam presentes os saberes das populações do campo e da floresta, dos movimentos sociais, das universidades e dos(as) gestores(as) e trabalhadores(as) em Saúde.
A PNSIPCF foi instituída em 2 de dezembro de 2011 pela portaria nº 2.866. De acordo com José Wilson Gonçalves, Secretário de Políticas Sociais da CONTAG, o objetivo da lei é garantir o direito e acesso das populações do campo e floresta à saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). “São populações que têm muita dificuldade em ter acesso as informações sobre seus direitos junto ao sistema público de saúde. Os municípios são muito desprovidos de recursos financeiros, humanos e de infraestrutura para poder implementar a Política com a abrangência que queremos”.
Segundo ele, é fundamental a ampla divulgação do Observatório. “Podemos ajudar fazendo com que as informações sobre saúde e implementação da Política cheguem ao nosso povo e, principalmente, aos dirigentes sindicais que estão participando nos conselhos municipais e estaduais de saúde, para que possamos acompanhar e cobrar dos gestores público a implementação desta política tão importante para os trabalhadores e trabalhadoras rurais.”
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FONTE: Imprensa CONTAG - Julia Grassetti | ||
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quarta-feira, janeiro 29, 2014
TEXTO DA PAGINA DA CONTAG
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