COLUNA
PRA INICIO DE CONVERSA: 03 DE FEVEREIRO DE 2014
01-.
Plantão Policial o cobra cascavel:
Informação dos policiais de plantão na quebrada
velha de guerra e que esta tudo tranquilo sem alterações que venha perturba a
ordem publica, no final de semana parece que foi sossegado, que permaneça assim
sem problemas de ordem publica: neste dias que a movimentação financeira é mais
forte na Cidade a Policia esta de olho e ouvidos a espreita: Valei Rapaziada
02-.
Umidade relativa do ar esta prejudicando a nossa respiração: Bebam água,
bastante água e se não tem o preciosos liquido como fazer, é difícil. Só a
natureza para mudar isso
03-. Scott O. Lilienfeld e Hal Arkowitz DIVULGAÇÃO
DR. LECTER,
Psicopata vivido no cinema por Anthony Hopkins
O
termo “psicopata” caiu na boca do povo, embora na maioria das vezes seja usado
de forma equivocada. Na verdade, poucos transtornos são tão incompreendidos
quanto a personalidade psicopática.
Descrita
pela primeira vez em 1941 pelo psiquiatra americano Hervey M. Cleckley, do
Medical College da Geórgia, a psicopatia consiste num conjunto de comportamentos
e traços de personalidade específicos. Encantadoras à primeira vista, essas
pessoas geralmente causam boa impressão e são tidas como “normais” pelos que as
conhecem superficialmente.
No
entanto, costumam ser egocêntricas, desonestas e indignas de confiança. Com
freqüência adotam comportamentos irresponsáveis sem razão aparente, exceto pelo
fato de se divertirem com o sofrimento alheio. Os psicopatas não sentem culpa.
Nos relacionamentos amorosos são insensíveis e detestam compromisso. Sempre têm
desculpas para seus descuidos, em geral culpando outras pessoas. Raramente
aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos.
Não
é de surpreender, portanto, que haja um grande número de psicopatas nas
prisões. Estudos indicam que cerca de 25% dos prisioneiros americanos se
enquadram nos critérios diagnósticos para psicopatia. No entanto, as pesquisas
sugerem também que uma quantidade considerável dessas pessoas está livre.
Alguns pesquisadores acreditam que muitos sejam bem-sucedidos profissionalmente
e ocupem posições de destaque na política, nos negócios ou nas artes.
Especialistas
garantem que a maioria dos psicopatas é homem, mas os motivos para esta
desproporção entre os sexos são desconhecidos. A freqüência na população é
aparentemente a mesma no Ocidente e no Oriente, inclusive em culturas menos
expostas às mídias modernas. Em um estudo de 1976 a antropóloga americana Jane
M. Murphy, na época na Universidade Harvard, analisou um grupo indígena,
conhecido como inuíte, que vive no norte do Canadá, próximo ao estreito de
Bering. Falantes do yupik, eles usam o termo kunlangeta para descrever “um
homem que mente de forma contumaz, trapaceia e rouba coisas e (...) se
aproveita sexualmente de muitas mulheres; alguém que não se presta a
reprimendas e é sempre trazido aos anciãos para ser punido”. Quando Murphy
perguntou a um inuit o que o grupo normalmente faria com um kunlangeta, ele
respondeu: “Alguém o empurraria para a morte quando ninguém estivesse olhando”.
O
instrumento mais usado entre os especialistas para diagnosticar a psicopatia é
o teste Psychopathy checklist-revised (PCL-R), desenvolvido pelo psicólogo
canadense Robert D. Hare, da Universidade da Colúmbia Britânica. O método
inclui uma entrevista padronizada com os pacientes e o levantamento do seu
histórico pessoal, inclusive dos antecedentes criminais. O PCL-R revela três
grandes grupos de características que geralmente aparecem sobrepostas, mas
podem ser analisadas separadamente: deficiências de caráter (como sentimento de
superioridade e megalomania), ausência de culpa ou empatia e comportamentos
impulsivos ou criminosos (incluindo promiscuidade sexual e prática de furtos).
Três
mitos
Apesar
das pesquisas realizadas nas últimas décadas, três grandes equívocos sobre o
conceito de psicopatia persistem entre os leigos. O primeiro é a crença de que
todos os psicopatas são violentos.
Estudos
coordenados por diversos pesquisadores, entre eles o psicólogo americano
Randall T. Salekin, da Universidade do Alabama, indicam que, de fato, é comum
que essas pessoas recorram à violência física e sexual. Além disso, alguns
serial killers já acompanhados manifestavam muitos traços psicopáticos, como a capacidade
de encantar o interlocutor desprevenido e a total ausência de culpa e empatia.
No entanto, a maioria dos psicopatas não é violenta e grande parte das pessoas
violentas não é psicopata.
Dias
depois do incidente da Universidade Virginia Tech, em 16 de abril de 2007, em
que o estudante Seung-Hui Cho cometeu vários assassinatos e depois se suicidou,
muitos jornalistas descreveram o assassino como “psicopata”. O rapaz, porém,
exibia poucos traços de psicopatia. Quem o conheceu descreveu o jovem como
extremamente tímido e retraído.
Infelizmente,
a quarta edição do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais
(DSM-IV-TR) reforça ainda mais a confusão entre psicopatia e violência. Nele o
transtorno de personalidade anti-social (TPAS), caracterizado por longo
histórico de comportamento criminoso e muitas vezes agressivo, é considerado
sinônimo de psicopatia. Porém, comprovadamente há poucas coincidências entre as
duas condições.
O
segundo mito diz que todos os psicopatas sofrem de psicose. Ao contrário dos
casos de pessoas com transtornos psicóticos, em que é freqüente a perda de
contato com a realidade, os psicopatas são quase sempre muito racionais. Eles
sabem muito bem que suas ações imprudentes ou ilegais são condenáveis pela
sociedade, mas desconsideram tal fato com uma indiferença assustadora. Além
disso, os psicóticos raramente são psicopatas.
O
terceiro equívoco em relação ao conceito de psicopatia está na suposição de que
é um problema sem tratamento. No seriado Família Soprano, dra. Melfi, a
psiquiatra que acompanha o mafioso Tony Soprano, encerra o tratamento
psicoterápico porque um colega a convence de que o paciente era um psicopata
clássico e, portanto, intratável. Diversos comportamentos de Tony, entretanto,
como a lealdade à família e o apego emocional a um grupo de patos que ocuparam
a sua piscina, tornam a decisão da terapeuta injustificável.
Embora
os psicopatas raramente se sintam motivados para buscar tratamento, uma
pesquisa feita pela psicóloga Jennifer Skeem, da Universidade da Califórnia em
Irvine, sugere que essas pessoas podem se beneficiar da psicoterapia como
qualquer outra. Mesmo que seja muito difícil mudar comportamentos psicopatas, a
terapia pode ajudar a pessoa a respeitar regras sociais e prevenir atos criminosos.
Vou Indo e volto amanha se deus permitir, a família esta de olho