OS
ESQUECIDOS.
O
que revolta não é só ver o povo (POBRE) ser ridicularizado, o que revolta é ver
os ridicularizados (NÓS) dando VOTOS, IBOPE e rachando de nossa própria
humilhação.
É
incrível como as coisas tomam rumos e nada é feito. Desde o ano passado não
vemos uma, nenhuma gotinha de água pingar nas nossas torneiras, mas somos agora
obrigados a ver e aceitar que milhares de metros de canos passem debaixo dos
nossos bigodes, canos esses que serviram para o abastecimento da cidade vizinha
Pau dos Ferros, E POR NÃO SÃO FRANCISCO DO OESTE TAMBÉM? Não somos humanos? Não
necessitamos? Ah, mas talvez falem, foram furados poços artesianos, a cidade
está sendo abastecida, a CIDADE vírgula, uma pequenina parte, pois quem mora
nas partes altas, nem vento sopra nas torneiras. Isso é uma verdadeira
injustiça para com nós, povo Oestense.
Já
dizia Gabriel O Pensador:
“Até
quando você vai levando bordoada, bordoada”?
Até
quando vai ficar sem fazer nada?
Até
quando você vai levando bordoada, porrada?
Até
quando vai ser saco de pancada?
Acho
que chegou a hora de todos, independentemente de partido político, cor, raça e
religião abrirmos os braços, gritar que também fazemos parte desse pequeno
Estado, que temos as mesmas necessidades que os vizinhos pauferrenses, porém,
lembrem-se "UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO", se todos não se juntarem
tomarem a frente o que também pode ser nosso, NADA FEITO, simplesmente
assistiremos de CAMAROTE a vitória PAUFERRENSE e a derrota OESTENSE.
Que
os Poderes Públicos - Prefeitura e Câmara Municipal puxem as rédeas, tomem
alguma iniciativa, convoquem à população, as entidades privadas, as igrejas e
associações para juntos lutarmos contra a mesquinhez desse GOVERNO desastroso
do Estado, governo esse que aqui, aqui mesmo em São Fco do Oeste obteve êxito e
que agora vira as costas. Que "diabos" tem essa cidade?
Enfim,
não custa nada esperar para ver quais serão as reações, se faremos algo ou não,
ou mesmo esperarmos pela vontade do SENHOR, esse que jamais cruza os braços.
OBS:
Que não interpretem o texto de forma errônea, e sim, de forma que todos possam junto
vestir a mesma camisa.