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quinta-feira, agosto 28, 2014

NOTA DO JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO, O ESTADÃO

Trabalho investigativo.

E ao jornal Estado SP, o ESTADÃO, estendemos também o nosso elogio.

Publicamos a seguir na íntegra mais este post do TIJOLAÇO (clique aqui)

Não houve empréstimo de avião. Estadão confirma: Eduardo Campos participou da compra
28 de agosto de 2014 | 03:11 Autor: Fernando Brito

Novamente, o Estadão confirma, com bom trabalho de seus repórteres, as informações que este blog tinha conseguido reunir e publicar, com os poucos meios de que dispõe.

No final da noite de ontem, Ricardo Brant e Andreza Matais publicam que o ex-governador Eduardo Campos aprovou, pessoalmente, a aquisição do Cessna do grupo AF Andrade, como já tinha ficado claro por uma publicação da Folha, no dia seguinte ao acidente, quando ainda não havia elementos para que a reportagem pudesse ver o quanto obscuro era o negócio.

Portanto, não houve empréstimo de avião dos empresários a Eduardo Campos: o ex-governador participou diretamente da compra do aparelho, dando a palavra final para sua aquisição, segundo os próprios empresários que estariam vendendo o aparelho.

João Carlos Lyra Pessoa de Mello, da JCL Factoring, marcou com os donos da AF Andrade o dia 8 de maio. Diz o jornal que “de Congonhas, o jato partiu com o ex-governador para Uberaba (MG), com o piloto da AF Andrade, Fabiano Peixoto. No dia, Campos visitou a 80ª Expo Zebu, em agenda de pré-campanha”.

Mas há mais fatos sendo confirmados.

Na noite de ontem, a Polícia Federal confirmou, com mais detalhes, o que havia sido informado aqui no sábado: Campos estendeu os incentivos fiscais dados à empresa Bandeirantes Companhia de Pneus.

Segundo o Valor: “O decreto do ex-governador eliminou limites de importação de pneus à empresa, estabelecidos na gestão anterior à de Campos.”

O dono da Bandeirantes é o próximo personagem que vai surgir: Apolo Santana Vieira, dono da Bandeirantes. Não é à toa que o aparelho em que voava Eduardo Campos antes cá compra do Cessna, era um Learjet da Bandeirantes que, ao ser matriculado na Anac, teve escolhido o prefixo (PP) ASV.

Este prefixo estava desativado desde 1966, quando pertencia a um Handley Page HP-100 Herald, da então Sadia Transportes Aéreos, que viria a se tornar a Transbrasil.

E foi solicitado por causa das iniciais: Apolo Santana Vieira.

O blog do Josias de Souza também publicou interessante matéria abordando este escândalo.
JN: jato de Campos cai sobre a pose de Marina (clique aqui)

Observem a frase com que Josias encerra seu texto: "Recusando-se a enxergar o problema do jato, Marina arrisca-se a virar uma espécie de sub-Marina."


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