94FM
– Robinson sobre Henrique: “Vou ganhar a eleição e ele vai ter que sentir o
gosto da oposição”
1
de setembro de 2014 às 11:27
Primeiro
convidado da rodada de entrevistas da 94FM, o candidato a governador Robinson
Faria (PSD) não economizou no peso das palavras para se referir ao seu
principal adversário, o candidato Henrique Alves (PMDB).
"Candidato
do acordão", "o candidato das pesquisas", "adesista",
"falácia", "mentira", "oportunismo",
"discurso falso", "candidato midiático"…
Robinson
disse que Henrique adere a todos os governos com a promessa de ajudar ao
Estado, mas não consegue resolver nada, lembrando que mesmo sendo presidente da
Câmara e o primo Garibaldi sendo ministro, nada fizeram pelo Governo Rosalba…
Disse
que no Governo Rosa ele criou um Conselho Político que não funcionou, que ele
mandava e desmandava, e que em eventos do Governo, ele discursava como se fosse
o governador e Rosalba a espectadora…
Robinson
falou que Henrique não é oposição ao Governo Rosa, já que na gestão atual ainda
tem pessoas ligadas a ele, como o secretário de Desenvolvimento, Sívio
Torquato, tio do deputado Gustavo Fernandes (PMDB), a Secretaria de Asssitência
Social, que tem o DNA do vice de Henrique, João Maia, e o líder do Governo, o
democrata Getúlio Rêgo, que vota em Henrique…
Robinson
acusou Henrique de nunca ter morado no Rio Grande do Norte, de ter nascido no
Rio de Janeiro, ter se criado no Rio e de ser carioca…
De
ser um candidato que teme o voto livre.
"Em
Pau dos Ferros ele quer as bandeiras verde e a vermelha por ter medo da disputa
democrática"…
O
candidato Robinson Faria criticou as pesquisas dos institutos Consult e Ibope,
disse que desconhecia o instituto Seta, lembrando que a cada eleição aparecem
institutos novos, e afirmou que os números que estão sendo divulgados não lhe
abalam, creditando toda confiança no instituto GPP, que faz pesquisas para
candidatos como Aécio Neves, e que no Rio Grande do Norte reconhece a dianteira
de Robinson Faria…
"Vou
ganhar a eleição e ele vai ter que sentir o gosto da oposição", disse
Robinson, que identificou a carreira política do candidato adversário como
"grave carreira adesista", sempre perdendo e aderindo aos vencedores.