01-.
Roseana nomeia secretário para tentar superar crise nos presídios do Maranhão.
Em
meio a uma crise de quase dois anos no
sistema penitenciário, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, nomeou hoje
(25) o defensor público Paulo Rodrigues da Costa secretário de Justiça e
Administração Penitenciária do estado. Ele substitui Sebastião Uchoa, que
deixou a pasta no último dia 17, após dois registros de fuga de detentos, em
menos de uma semana, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
02-.Ministério
Público Federal em SP pede sequestro de bens de Eike Batista.
Flávia
Albuquerque - Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira
O
Ministério Público Federal em São Paulo requereu à Justiça Federal o sequestro
de bens de Eike Batista para garantir o cumprimento de uma possível condenação
ao pagamento de multas e indenizações em processo judicial contra o empresário.
O pedido se estende a imóveis, um helicóptero e participações societárias em
empresas do grupo EBX e outras companhias. O sequestro também deve atingir
imóveis, empresas e veículos que o empresário vendeu a terceiros ou doou para
familiares desde o ano passado.
03-.
PF faz busca na BA e no DF para apurar fraude de órgão federal de saúde
indígena.
Alex
Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira
A
Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na
manhã de hoje (25), uma operação para apurar a existência de fraudes em uma
licitação feita na Bahia por órgão da Secretaria Especial de Saúde Indígena
(Sesai) em 2013. Doze mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em
Brasília e quatro em Salvador na sede de empresas contratadas pela secretaria,
que é subordinada ao Ministério da Saúde.
04-.Rodoviários
suspendem paralisações, mas cobram segurança do governo maranhense.
Ivan
Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
Após
reunião com representantes do governo do Maranhão e da Secretaria de Segurança
Pública do estado, representantes dos trabalhadores rodoviários e das empresas
de transporte público de São Luís decidiram suspender a greve que, desde
terça-feira (23), paralisou o transporte coletivo, inclusive com ataques a
ônibus na capital e na região metropolitana.
05-.
Papa Francisco destitui bispo acusado de proteger padre suspeito de pedofilia.
Da
Agência Lusa
O
papa Francisco destituiu hoje (25) um bispo paraguaio acusado de proteger um
padre suspeito de pedofilia, considerando a demissão uma decisão
"dolorosa" tomada por "sérias razões pastorais". Em
comunicado divulgado nesta quinta-feira, o Vaticano afirma que a demissão do
bispo de Ciudad del Este, Rogelio Livieres Plano, acontece na sequência da
visita de uma delegação da Santa Igreja ao Paraguai para investigar um caso que
levou à troca de acusações públicas entre líderes do clero do país vizinho.
O
bispo Livieres foi publicamente atacado por colegas no Paraguai por promover e
defender um padre argentino que tinha sido acusado de abuso sexual. "Esta
grave decisão da Santa Igreja foi tomada por sérias razões pastorais e motivada
pelo bem maior da unidade da Igreja em Ciudad del Este e na comunidade
episcopal do Paraguai", diz o comunicado.
O
padre argentino Carlos Urrotigoity era o número dois de Livieres na diocese,
apesar de ter sido acusado de molestar menores quando estava numa paróquia na
Pensilvânia, nos Estados Unidos. A diocese norte-americana onde trabalhava considerou
publicamente que ele era "uma ameaça séria para os jovens".
06-.Sobreviventes
da Casa Azul cobram assistência do governo.
Maíra
Heinen* – Enviada Especial da EBC Edição: Lílian Beraldo.
O
comerciante Pedro Borba não se sentiu à vontade para entrar na casa onde ficou
preso e sofreu maus-tratos no ano de 1972. Mas, nas sombras do quintal, ele deu
detalhes de algumas torturas aplicadas ali.
Sob
acusação de ter vendido suprimentos para integrantes da Guerrilha do Araguaia,
Pedro ficou preso durante dois dias na Casa Azul e foi obrigado, pelos
militares, a comer intestino de porco cru e grãos de feijão. Além disso, passou
cerca de 40 dias nu e 14 dias sem comer do lado de fora da casa. Naquele quintal,
ele conta que viu militares enterrarem pessoas vivas.
Segundo
ele, as pessoas eram colocadas de cabeça para baixo em um buraco estreito e
ficavam cerca de uma hora e meia nesse local. Os militares diziam que, dessa
forma, as vítimas forneceriam as informações. Enquanto capinava o quintal a
mando dos militares, ele viu pessoas da comunidade saírem praticamente mortas
dessas valas.
Todos
os sobreviventes que deram depoimentos à Comissão Nacional da Verdade na Casa
Azul, entre eles o soldado Manuel Messias Guido Ribeiro, citaram o nome de
Sebastião Rodrigues de Moura, mais conhecido como Major Curió, como um dos
responsáveis pelas sessões de tortura.
“Lá,
a gente não sabia nome. Todos os oficiais eram chamados de doutores. Era o
Curió, que era chamado de Luquinha. O Curió foi meu comandante, ficava aqui
muito tempo”, relata Guido, que foi recrutado pelo Exército para servir na
“guerra contra comunistas”, mas tinha pena dos prisioneiros.