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sexta-feira, novembro 14, 2014

INFORMAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL 14/11/2014

Obras do Minha Casa Minha Vida em Santa Maria, Distrito Federal (DF). Foto: divulgação/PAC.

Qual a expectativa do mercado da construção civil para 2015? A inclusão de 350 mil unidades no Minha Casa, Minha Vida deve ajudar no crescimento do setor?

O programa deve ajudar no crescimento da construção civil, sem dúvida. É muito importante a garantia de que possamos iniciar janeiro contratando no Minha Casa, Minha Vida. Estimula porque não haverá descontinuidade. O que precisa ser feito são os novos parâmetros para o mercado em 2015, seja o limite dos valores (faixas de renda), a forma de atuação nas regiões do país e a situação dos municípios que atingiram a meta de contratação. Se for parametrizado rapidamente, 2015 será um ano exitoso para o Minha Casa, Minha Vida.

Como a indústria avalia as contribuições da habitação popular para o mercado?

Hoje, existem 500 mil trabalhadores com emprego direto ligado a esse programa. Quando tenho um universo de 3,5 milhões de trabalhadores, na construção civil, com carteira assinada, dá para ver o grau de importância. Antes, 87% eram autogestão. O Minha Casa, Minha Vida contribuiu para a formalização. Aí, você tem qualidade melhor, prazos compatíveis, formalidade, documentação, financiamento, tudo organizado.

O que a indústria tem feito para melhorar a produtividade?

Investimento e capacitação. Capacitando melhor, o trabalhador se torna mais produtivo, tem salário melhor e fica mais satisfeito. Investir em equipamentos melhora as condições de trabalho. É muito melhor um trabalhador usar uma empilhadeira do que carregar um saco de cimento. Mas uma empilhadeira não se paga em uma obra. Por isso, na parte de tecnologia, a continuidade do programa é vital.

O senhor defende a tese de que habitação popular deveria ser política de Estado?

É uma questão de sobrevivência do programa Minha Casa, Minha Vida ser enquadrado como uma política de Estado e não de governo. Os governos podem ajustá-lo. Cada dia mais, a habitação de interesse social demanda tecnologia. O custo tem que ser reduzido, a produtividade aumentada e a qualidade do imóvel melhor. Tem que incorporar tecnologia. Para isso, é preciso garantia de sequência.
Com informações da Agência Caixa de Notícias.


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