Diretório
Nacional do PT aprova resolução de combate à corrupção.
Iolando
Lourenço - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso.
Presidente
do PT, Rui Falcão, fala sobre resolução que reafirma o combate à corrupção José
Cruz/Agência Brasil.
O
Diretório Nacional do PT aprovou hoje (29) resolução objetivando o combate à
corrupção. No documento, o partido mostra-se favorável ao prosseguimento das
investigações de denúncias de corrupção na Petrobras, dentro dos marcos legais
e sem partidarismo. Em entrevista, o presidente do PT, Rui Falcão, reafirmou o
compromisso do partido na luta contra corrupção. “Temos o compromisso histórico
de combater implacavelmente a corrupção”, salientou.
Rui
Falcão ressaltou que petistas comprovadamente envolvidos em ilícitos da
Petrobras serão expulsos da legenda. “Concluídas as investigações, queremos que
os corruptos sejam punidos. Se houver alguém do PT implicado com provas, ele
será expulso”, adiantou.
Na
resolução aprovada hoje pelo diretório, os petistas afirmam que o partido tem o
desafio de reafirmar liderança no combate à corrupção sistêmica no Brasil. “Foi
durante os governos Lula e Dilma que se estabeleceram, como políticas de
Estado, as principais políticas de combate à corrupção”, diz trecho da
resolução.
Em
outra parte, a resolução aprovada pelos petistas revela que, "da parte do
PT, manifestamos a disposição firme e inabalável de apoiar o combate à
corrupção. Qualquer filiado que tiver, de forma comprovada, participado de
corrupção deve ser imediatamente expulso, como já afirmou publicamente o
presidente do partido. Ao mesmo tempo, aprofundaremos a luta pela reforma
política, em particular pela proibição do financiamento de candidaturas
eleitorais por empresas”.
Na
entrevista, Rui Falcão acrescentou que a abertura do diálogo por parte da
presidenta Dilma Rousseff foi concretizada no discurso de ontem (28), no
encerramento do primeiro dia de reuniões do Diretório Nacional do PT, em
Fortaleza. “A disposição da presidenta foi materializada de forma muito direta
e correspondeu às expectativas que a direção do partido tinha sobre o
comportamento dela em relação à sociedade e aos partidos”, assinalou o presidente
do PT.