Operação
Brasil Integrado mobiliza forças de segurança em todo o país.
Marcelo
Brandão Edição: Jorge Wamburg.
O
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou hoje (5) a realização da
Operação Brasil Integrado, que, pela primeira vez, terá a participação das
forças de segurança de todos os estados do país.
A intenção de Cardozo é iniciar um processo de integração permanente das polícias – Militar, Civil, Rodoviária e Federal –, tendo como ponto central a utilização dos centros de Comando e Controle criados para a Copa do Mundo e montados em cada uma das 12 cidades-sede da competição.
A intenção de Cardozo é iniciar um processo de integração permanente das polícias – Militar, Civil, Rodoviária e Federal –, tendo como ponto central a utilização dos centros de Comando e Controle criados para a Copa do Mundo e montados em cada uma das 12 cidades-sede da competição.
“Na
Copa do Mundo deu certo, porque todos trabalharam em absoluta sintonia. Com
base nessa experiência do torneio, com os centros de Comando e Controle,
iniciamos o projeto de consolidar o processo de integração”, explicou Cardozo.
Segundo ele, o trabalho da segurança pública no país inaugura um novo capítulo.
A
Operação Brasil Integrado envolve 20 mil agentes de diversas forças de
segurança. Ela começou no início da madrugada de hoje (5) e durará 24 horas. A
meta da operação, que é tratada como uma primeira experiência de integração de
forças de segurança de todo o país, é combater o crime organizado, fiscalizando
fronteiras, estradas, portos e aeroportos. Os números finais da operação serão
divulgados na próxima segunda-feira (8).
Atualmente,
existem 12 centros de Comando e Controle em nível regional – cada um em uma
cidade-sede da Copa do Mundo – e dois em nível nacional, em Brasília e no Rio
de Janeiro. O ministro da Justiça explicou, no entanto, que a meta é que todos
os estados tenham um centro para realizar o trabalho integrado. A expectativa
de Cardozo é que os novos centros comecem a ser entregues no final de 2015.
Está
prevista para o início do ano que vem uma reunião entre os atuais secretários
de Segurança Pública dos estados com os próximos ocupantes do cargo nos
governos que se iniciam em 1º de janeiro, para dar continuidade à estratégia de
integração. Cardozo ressaltou que o ministro da Justiça, a partir do próximo
ano, “independente de quem seja”, deverá promover essa reunião.