Um
presente
Não
aquele, véspera de Natal,
mas
o de sentimento, de um lar,
de
respeito.
Um
presente,
podendo
ser um olhar, um sentir,
um
estender a mão URGENTE.
Não
aquele indiferente, artificial,
porém
natural,
do
tipo que sai do coração,
puro,
saudável,
senão
também com emoção, gente!
Um
presente sem ser o do círculo vicioso,
ou
mesmo o da zona de conforto,
que
só alimenta o marketing,
quiçá,
fosse vida, gente!
Através
da cidadania, da igualdade,
pois
estes são os maiores exemplos!
Não
doei presente,
pois
todo ano é a mesma coisa:
sendo-o
bonito, lindo,
já
que a visão só vê isso,
esquecendo,
pois,
inúmeros
outras situações
de
que não se vivem a igualdade
nem
respeito frequentes!
Meu
presente é bem simples,
apenas
dizer que,
vocês
existem,
mesmo
indiferente às políticas existentes,
contudo
há sempre espaço
para
o poeta consciente,
de
que a África, os guetos, as favelas
têm
gente!
MANOEL
GUILHERME DE FREITAS. VEREDAS POÉTICAS , 2015.