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quinta-feira, dezembro 25, 2014

POEMA DO ESCRITOR E POETA MANOEL GUILHERME DE FREITAS, 25 DE DEZEMBRO DE 2014


Um presente


Não aquele, véspera de Natal,
mas o de sentimento, de um lar,
de respeito.

 Um presente,
podendo ser um olhar, um sentir,
um estender a mão URGENTE.

 Não aquele indiferente, artificial,
porém natural,
do tipo que sai do coração,
puro, saudável,
senão também com emoção, gente!

 Um presente sem ser o do círculo vicioso,
ou mesmo o da zona de conforto,
que só alimenta o marketing,
quiçá, fosse vida, gente!
Através da cidadania, da igualdade,
pois estes são os maiores exemplos!

 Não doei presente,
pois todo ano é a mesma coisa:
sendo-o bonito, lindo,
já que a visão só vê isso,
esquecendo, pois,
inúmeros outras situações
de que não se vivem a igualdade
nem respeito frequentes!

 Meu presente é bem simples,
apenas dizer que,
vocês existem,
mesmo indiferente às políticas existentes,
contudo há sempre espaço
para o poeta consciente,
de que a África, os guetos, as favelas
têm gente!


 MANOEL GUILHERME DE FREITAS. VEREDAS POÉTICAS , 2015.

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