Em
café da manhã com jornalistas, o ministro Pepe Vargas disse que reajuste de
4,5% traz alívio para contribuinte sem onerar contas do governo. Foto: Renan
Carvalhais – Gabinete Digital/PR
"Nós
estamos colocando que é possível fazer um reajuste da tabela do Imposto de
Renda na ordem de 4,5% que é o que cabe no fiscal previsto para este ano,
qualquer aumento acima disso trás dificuldades fiscais. Então é um alívio para
o contribuinte sem onerar tanto também as contas do governo."
Vargas
avaliou que os ajustes fiscais que estão sendo feitos em 2015 levarão a um
cenário melhor na economia no próximo ano.
Reforma
política
Na
conversa com os jornalistas, o ministro também falou sobre reforma política.
Reafirmou que se trata de uma questão fundamental para o governo e que é
importante que a população seja ouvida.
"É
absolutamente imprescindível que os partidos, o Congresso, o governo façam um
amplo debate com a sociedade para a gente ter uma reforma política, que trate
do financiamento das campanhas eleitorais, que trate enfim, do aperfeiçoamento
do sistema eleitoral e partidário do nosso país", disse.
Lembrando
que o tema passa pelos partidos e pelo Congresso Nacional, ele ressaltou que a
presidenta Dilma chegou a falar em plebiscito e que o presidente do Senado tem
admitido a possibilidade de um referendo no que diz respeito a reforma.
2º
e 3º escalões
Sobre
composição das funções no governo, Pepe Vargas retificou que para o são
seguidos os critérios de capacidade do indicado para a função, histórico de
probidade e busca de equilíbrio entre os partidos que compõe a coalisão que
elegeu a presidenta Dilma. "Nós estamos recebendo indicações para a
composição para as funções de governo. Dentro [dos] três critérios (…) Nós não
estamos formando um governo segundo e terceiro escalão levando em consideração
disputas da presidência da Câmara ou do Senado."
O
ministro esclareceu ainda que as funções nos ministérios não seguirão o
critério de "porteira fechada". "Nós achamos que não tem
racionalidade e no que diz respeito a isso, por que um partido que tem a
direção de um determinado ministério poderá ter excelente contribuição de
pessoas ligadas a outros partidos e que tem um profundo conhecimento na área que
possam ajudar não só o governo como o ministro dessa pasta no trabalho que tem
que ser exercido."