No
ano de 2014, o aumento no número de vagas formais foi de quase 1%, com o
acréscimo de 396.993 mil novos trabalhadores empregados. Até 2013, o País tinha
41,053 milhões de trabalhadores empregados, segundo os critérios do Caged.
Brasil
gerou 10, 5 milhões de empregos durante a crise
O
ministro destacou que a crise internacional continua e que muitos países ainda
não recuperaram o nível de emprego de 2008, diferente do que ocorreu com o
Brasil. "Nesse mesmo período, de 2008 até agora, o Brasil gerou mais de
10,5 milhões de postos de trabalho", acrescentou.
Incertezas
afetaram resultados de 2014
O
ministro Dias lembrou ainda que foram lançadas muitas incertezas sob o ano de
2014, que se refletiram nos resultados de dezembro, que tradicionalmente é o
pior mês em termos de geração de empregos. O saldo foi de 555 mil vagas a menos
no último mês do ano, o que evitou que o resultado positivo do ano fosse maior.
Mulheres
têm maior aumento do salário inicial
O
balanço de 2014 também mostrou que o salário de admissão teve aumento real na
casa de 0,92%, se levado em consideração os valores médios e o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor (INPC), apurado pelo IBGE.
As
mulheres tiveram o melhor reajuste, na casa de 1,39% contra 0,84% dos homens, o
que representa um avanço já que, em geral, o mercado de trabalho ainda
discrimina as mulheres com salários menores que o dos homens. Segundo a PNAD,
divulgada pelo IBGE em em setembro de 2014, as mulheres tinham recebido, em
média, 73,7% do salário dos homens no ano anterior.
Manoel
Dias disse ter ficado satisfeito com o aumento real dos salários, que é um
compromisso do governo. Mais ainda com a redução da desigualdade entre homens e
mulheres.
O
valor médio do salário feminino em relação ao salário masculino passou de
85,72% para 86,19%. O salário médio de entrada da mulher ficou em R$ 1075,52. O
do homem chegou a R$ 1247,89. O salário médio ficou em R$ 1181,56.
Estados
Em
2014, os estados que mais geraram empregos foram Santa Catarina, com 53.887
(+2,72%) novas vagas, Rio de Janeiro, com 53.586 postos (+1,39%) e Ceará, com
47.372 (+3,98%) empregos.
Entre
as regiões, o Sudeste teve o melhor desempenho, com 121.689 vagas (+0,56%),
seguido do Sul, com 118.795 vagas (+1,62%) e do Nordeste com 99.522 novos
empregos (+1,51%). No Centro Oeste o saldo foi positivo em 39.335 postos
(+1,25%) e no norte em 17.652 postos (+0,39%).