22/01/2015
11:59
Impacto
dos pagamentos é maior para população idosa
Da
Redação (Brasília) – Em 2013, o pagamento de benefícios pela Previdência Social
retirou da condição de pobreza 25,2 milhões de pessoas – uma redução de 13,2%
na taxa de pobreza do Brasil. Em 13 estados, esse percentual é ainda maior. No
Piauí, por exemplo, a redução da pobreza chegou a 18,4%, graças às
transferências previdenciárias. Na Bahia, o índice ficou em 14,8%. Os dados são
de estudo do Departamento do Regime Geral de Previdência Social, com base na
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2013. São consideradas pobres pessoas com
rendimento domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo.
A
série histórica desse indicador (com início em 1992) mostra que o impacto dos
repasses da Previdência na redução da pobreza tem sido crescente. Segundo o
estudo, em 1992, o percentual de pobres em relação à população de referência
era de 67% sem as transferências previdenciárias e de 60,8% com os repasses da
Previdência. Em 2013, esses percentuais passaram, respectivamente, para 39,6% e
26,3%, respectivamente. Segundo a análise do departamento do RGPS, a distância
entre essas duas linhas é que evidencia o impacto da Previdência sobre a
pobreza nesse período.
Ainda
de acordo com o estudo, os efeitos das transferências previdenciárias sobre a
pobreza concentram-se na população idosa – foco da Previdência Social –
sobretudo, as pessoas com mais de 55 anos. A partir dessa idade, a diferença
entre o percentual de pobres com e sem as transferências previdenciárias fica
ainda mais evidente. Segundo o departamento, portanto, a pobreza diminui com o
aumento da idade – para a população com 70 anos ou mais, por exemplo, o
percentual de pessoas pobres é menor que 10%. Para ter acesso ao estudo
completo acesse aqui.