Sueli
e Osvaldo se preparam para a futura aposentadoria
"Não
deixe de contribuir. Quem não está trabalhando registrado, dê um jeito, pague
por conta própria, porque lá na frente vai fazer falta." Este é o conselho
que a segurada Sueli Teresinha Tonete, de 54 anos, dá aos filhos e conhecidos.
Sueli
esteve na Agência da Previdência Social XV de Novembro, em Curitiba, para
acompanhar o marido, Osvaldo Hundzinski, de 64 anos, que precisava encerrar sua
inscrição como Empresário na Previdência Social para poder começar a contribuir
em outra categoria.
O
casal é um exemplo de planejamento e cuidado com o próprio futuro e da família:
preocupados em estarem protegidos para os momentos de adversidade e para a
velhice, apesar dos períodos financeiramente difíceis, conseguiram voltar a
contribuir para o INSS e assim garantir
o direito aos benefícios previdenciários.
A
Previdência Social completa 92 anos no dia 24 de janeiro, que é também o Dia
Nacional do Aposentado. Esse aniversário deve ser comemorado por todos os
brasileiros. A Previdência Social, que é sinônimo de segurança para o
trabalhador e sua família, movimenta a economia de milhares de municípios. Mas,
para que isso seja possível, é preciso que cada um faça a sua parte e esteja em
dia com as contribuições.
Desde
a juventude, Sueli ouvia sua mãe recomendar que contribuísse para a Previdência
Social. Sua mãe chegou, inclusive, a fazer contribuições em seu nome. Apesar
disso, durante 15 anos, Sueli trabalhou informalmente como diarista,
interrompendo suas contribuições. Hoje, trabalhando há 5 anos como zeladora,
com a Carteira de Trabalho e Previdência Social assinada, arrepende-se do tempo
perdido e preocupa-se com o futuro dos três filhos.
A
filha mais velha trabalha e contribui para o INSS desde os 16 anos de idade. O
filho mais novo, no entanto, trabalha informalmente como tatuador. Sueli
pretende fazer pelo seu filho o que sua mãe fez por ela há muitos anos,
recolhendo as contribuições em seu nome.
A
aposentadoria de Sueli será por idade, quando completar 60 anos e atingir o
tempo mínimo de contribuição, de 15 anos. Mas esse não será o primeiro
benefício que receberá da Previdência Social. Durante o período em que precisou
se afastar do trabalho para fazer uma cirurgia e cuidar da saúde, recebeu
também o auxílio-doença, mesmo estando desempregada, porque ainda se encontrava
dentro do chamado "período de graça" – espaço de tempo em que o
segurado, que já pagou INSS, mantém o direito a todos os benefícios, mesmo que
não esteja mais contribuindo.
O
esposo já está mais próximo da aposentadoria, que também será por idade. Em
março, Osvaldo completa 65 anos. Recentemente, ele encerrou o contrato de
trabalho como porteiro e agora pretende contribuir para o INSS como autônomo.
Pelos seus cálculos, após o aniversário, ainda precisará fazer recolhimentos
por mais seis meses para completar os 15 anos de contribuição e implementar
todas as condições necessárias para ter o seu direito à aposentadoria
reconhecido.
No
Paraná, 1,8 milhão de cidadãos receberam algum tipo de benefício do INSS em
dezembro de 2014, o que totalizou um volume de cerca de R$ 2 bilhões injetados
na economia do estado pela Previdência Social agora neste mês de janeiro,
quando são pagos os salários de benefícios referentes a dezembro. Desse total
de benefícios, 67% são urbanos e 33% são rurais.
Das
75 Agências da Previdência Social (APS) que atendem aos moradores do estado,
quatro foram inauguradas em 2014. No total, foram realizados mais de 3,2
milhões de atendimentos presenciais ao longo do ano passado. Em média, 269 mil
trabalhadores por mês procuraram as unidades paranaenses do INSS em busca de
algum serviço, com hora marcada ou não.
Mais
um número aponta para a grandiosidade da Previdência Social no Paraná: em 2014,
o número de concessões de novos benefícios no estado ultrapassou os 327 mil, o
que significa que mais de 300 mil famílias puderam contar com a renda
proporcionada pela Instituição em momentos de dificuldade, como doenças, acidente
e morte, ou também na maternidade ou velhice. É a Previdência Social cumprindo
seu papel de proteger o segurado e sua família. (Maria Cristina Pires e Daniela
Dalbosco – ACS/PR)